Por Paulo Metri –
Do “Oxford Languages”, podem ser obtidas as seguintes informações sobre a palavra “escrotidão”: “substantivo feminino, Tabuísmo, Brasileirismo, palavra-ônibus que denota más qualidades ou pensamentos e ações moralmente repulsivas como: torpeza, vileza, crueldade, feiura, desonestidade, covardia etc; resumindo escrotices”. Ou seja, não se pode encontrar outra palavra tão apropriada.
É o próprio! Ou alguém, alguma vez na vida, chegou a se deparar com um ser mais torpe, vil e cruel, espécie mais feia, desonesta e covarde? Verdadeiramente, escrota!
Na vida, todos nós temos momentos em que nossas ações, por razões as mais variadas, foram de grandeza, de espírito superior, magnânimas, de extrema bondade. Para alguns, estes momentos são frequentes. Para outros, vilões, tais momentos são mais raros, mas ainda assim, acontecem. No entanto, para ele, se “sofre” um assédio deste tipo, se recompõe rapidamente, resiste ao “ataque descabido” e mantém sua reputação ilibada.
Temos atualmente a triste situação que a felicidade de um número absurdo de pessoas depende das decisões deste escroto. E este, que não é burro, só escroto, usa toda sua escrotidão para ludibriar o próximo. Ser escroto o coloca em vantagem porque ele pode fazer o que ninguém faz, ele não escandaliza mais ninguém. Sua escrotidão já foi naturalizada.
E, por mais incrível que possa parecer, algumas pessoas gostam das suas agressões. Assim, existem os suicidas, creio eu, que inexplicavelmente, o apoiam. Sentiriam a “pulsão da Morte” do Freud?
Uma imperfeição da democracia consiste nela supor que a maioria dos membros da sociedade é consciente das suas limitações e, também, como nós a conhecemos, com as suas decisões, é suposto que ela trará o melhor benefício para todos, pois se acredita na racionalidade do ser coletivo.
Enfim, falta muito para atingirmos este grau de conscientização, se é que iremos conseguir antes da extinção.
PAULO METRI – Engenheiro, conselheiro do Clube de Engenharia, vice-presidente do CREA-RJ, colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre. paulometri.blogspot.com
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