Redação –
O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, reagiu com indignação e revolta à confissão feita pelo ex-juiz parcial Sergio Moro, numa entrevista concedida nesta manhã a uma rádio do Mato Grosso. Nela, Moro disse que a Lava Jato foi um projeto de combate ao Partido dos Trabalhadores, confirmando o que muitos já sabiam: ele atuou para golpear a ex-presidente Dilma Rousseff e prender o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, abrindo as portas para o fascismo no Brasil.
“Esta é uma declaração de extrema gravidade. O ex juiz, que foi considerado incompetente e parcial pelo Supremo Tribunal, admite que a operação lava jato, coordenada por ele e seus asseclas da força tarefa de Curitiba, combateu o PT”, disse Kakay. “É um desqualificado que admite agora que instrumentalizou o Judiciário e parte do Ministério Público. Incrível como o leigo não tem noção da gravidade desta declaração. É um cínico. Um canalha. Devemos investigar quem ele representava. Ainda hoje ele, o Moro, ataca de maneira vil o Ministro do Tribunal de Contas da União que se dispôs a, cumprindo um pedido do Ministério Público do TCU, investigar as estranhas relações do ex-juiz com determinado grupo. Ninguém está acima da lei, esta é a regra. Este canalha vai sangrar ao ser investigado”, prosseguiu.
“Este ex-juiz, que foi o maior eleitor do atual presidente ao prender o Lula , que estava na frente nas pesquisas , ganhou de contrapartida o Ministério da Justiça. Caso clássico, acadêmico, de corrupção”, disse ainda Kakay. “Ele agora admite. Resta saber como vão reagir as viúvas do Moro. Os que ainda o apoiam por razões que nós podemos imaginar, mas que não são republicanas. Vamos enfrentá-lo. O poeta já disse: a vida dá, nega e tira”, finalizou. Saiba neste link como apoiar o documentário de Joaquim de Carvalho sobre o enriquecimento de Moro.
Fonte: Brasil 247
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NOTA DO EDITOR: Quem conhece o professor Ricardo Cravo Albin, autor do recém lançado “Pandemia e Pandemônio” sabe bem que desde o ano passado ele vêm escrevendo dezenas de textos, todos publicados aqui na coluna, alertando para os riscos da desobediência civil e do insultuoso desprezo de multidões de pessoas a contrariar normas de higiene sanitária apregoadas com veemência por tantas autoridades responsáveis. Sabe também da máxima que apregoa: “entre a economia e uma vida, jamais deveria haver dúvida: a vida, sempre e sempre o ser humano, feito à imagem de Deus” (Daniel Mazola). Crédito: Iluska Lopes/Tribuna da Imprensa Livre.
MAZOLA
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