Redação

Além da pandemia que tem assolado o Brasil de forma catastrófica com mais de 250 mil mortes e com média de mortes diária acima de mil por mais de um mês, o país passa por sucessivos aumentos do combustível, que tem incomodado os motoristas.

Enquanto o presidente Jair Bolsonaro tenta emplacar um militar na presidência da Petrobras, que ele disse que não faria nenhuma intervenção, o Diesel teve seu quinto aumento consecutivo.

Esse novo aumento começa a movimentar os caminhoneiros pra a realização de greve para cobrar respostas do presidente.

“Não vou repetir as palavras do presidente, mas “acabou,pô”. Não dá mais. Agora chegou a hora de todos os trabalhadores, os autônomos, dos caminhoneiros se unirem novamente. Vamos mostrar a nossa força de novo”, disse à coluna o presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, conhecido como Chorão.

Chorão pede que a Petrobras mude a política de reajuste dos combustíveis. “Eles falam que está defasado, mas a estatal dá muito lucro”, disse.

Até o momento nenhuma entidade sindical se manifestou sobre possível paralisação dos caminhoneiros.

Redução Pis/Cofins

Fontes de governo dizem que ainda hoje será publicado um decreto que reduzirá o PIS/Cofins do Diesel, promessa do presidente.

“A partir de primeiro de março também não haverá qualquer imposto federal no Diesel por dois meses”, disse o presidente da República.


Fonte: Mundo Sindical