Por Bolivar Meirelles

Quem passa por cima, procura não ver a violência e se equivoca. Pode até explicar, não pode negar. Partos, biológicos, históricos, sociais. “Explode Coração!”. Vítimas de amor não correspondido. Morte, qualquer uma. Covid 19 em particular. Desenvolvimento industrial. Violência ambiental. Perda familiar. Perda de amizades. Violência no viver. Violência no morrer. Elos perdidos. Casualidades, sempre inesperadas. Mortes sistemáticas. Sistema de exploração. Desemprego. Violência do Capital. Do Capitão, Presidente ou não. O motor do carro não funcionou em momento de profunda necessidade. O freio do carro falhou. O temporal inesperado. Violência! Violência! Violência!

A “Queda da Bastilha!”. Fuzilamento Revolucionário. Pare e pense. Estupefatos, assistimos hoje, agora, sabemos, vemos. Não queremos. Desejos maléficos denunciam um mundo sem amor. Ao próximo ou ao longínquo. Assassinatos de crianças em favelas brasileiras. Mulheres violentadas em casa. Maridos espancando, ou assassinando. Rejeitados ou não, arrependidos ou não… Estupros. Desejo incontido. Desequilíbrio mental? Por vezes. Políticas públicas? Existentes ou não. Mortes. Falências orgânicas. Debruçados no parapeito de observação social, algozes modernos exercitam seu prazer trágico. Milhares de pessoas morrem sob a volúpia de assassinos internacionais. Matar! Matar! Matar! Seres humanos e animais. Nas cidades urbanas e nas florestas. Índios, suas culturas, animais selvagens. Matando florestas, respiradores naturais. Interesses confessáveis e inconfessáveis. Violência! Violência! Violência!

Perda de Avó e de avô. De filho e filha. Neto e neta. Morte abrupta ou pensada. Um não pensar políticas públicas. Mortes! Mortes! Mortes! Vai-se. Vão-se. “Vai-se a primeira pomba despertada, vai-se outra mais, mais outra, enfim, dezenas de pombas vão-se dos pombais…” Raimundo Correia, poeta. Sempre os poetas…auxiliam os simples.

As pombas sobreviventes, voltarão aos pombais.

Sim, violência absorvida pela maioria…”a vida é a vida”… dirão uns…em outros? a revolta. Violência revolucionária sim. Necessidade histórica. Denuncia a violência contra às mulheres. Aos homens também. Aos idosos e idosas. As crianças. Inadmissível a discriminação racial. Não ao racismo! Eventual ou estrutural. A violência misógina. A discriminação às opções amorosas. Aos e as amantes de qualquer gênero. Liberdade de expressão. Hoje observamos, nos campos de futebol o racismo denunciado pelo jogador Gerson do Flamengo. Denunciando por “todos os negros”. Há dias denuncia por uma criança negra. Mortes sistemáticas a mulheres, violentadas sexualmente, também.

Nesse momento o conhecido Jornalista Nassif está sendo ameaçado de morte por “crime” crime? de opinião. Sem liberdade de opinião não há jornalismo.

Cerremos fileiras em defesa do grande jornalista independente Luis Nassif.


BOLIVAR MARINHO SOARES DE MEIRELLES – General de Brigada Reformado, Cientista Social, Colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre, Mestre em Administração Pública, Doutor em Ciências em Engenharia de Produção, Pós Doutor em História Política, Presidente da Casa da América Latina e Colunista do Caminhando Jornal TV (TVC-Rio).