Por Ricardo Cravo Albin

NOTA OFICIAL.

O PEN Clube Internacional – seção Brasil, cumpre o dever de vir a público para se solidarizar com o associado Paulo Coelho, por conta de agressão intolerável de que não apenas ele acaba de ser vítima se não a literatura brasileira e o próprio país.

O fato de ter seus livros queimados em público por um casal que se diz em defesa da Federação Brasileira e de seu Presidente pelo fato (???) de que o mais reconhecido escritor brasileiro teria criticado posições adotadas pelo Presidente Bolsonaro.

O PEN Clube do Brasil, único órgão internacional de que dispomos em defesa irrestrita tanto da liberdade de expressão de quem escreve e emite opiniões, quanto de seus escritores e jornalistas, não apenas presta solidariedade ao seu mais traduzido escritor como repudia com veemência e asco a insanidade histórica do ato de queimar livros impensável violência aplicada ao se abrirem as trevas nazistas no sangrento ano de 1933.

Tanto a solidariedade a Paulo Coelho, integrante da Academia Brasileira de Letras e de clubes literários de todo planeta, quanto o gesto de usar a bastardia de tal censura, cujas origens medievais são sobejamente reconhecidas, não podem, em nenhum momento serem ignorados por nossa sede em Londres e por seus duzentos clubes associados nos cinco continentes.

Ricardo Cravo Albin
Presidente do PEN Clube do Brasil