Por Iluska Lopes –
José Celso Martinez Correa, criador do Teatro Oficina, foi o maior nome da dramaturgia nacional, criou a linguagem tropicalista no teatro.
Zé Celso nos deixa com sua resistência, sua arte, sua irreverência, inteligência, seu legado no Teatro Oficina. Foi censurado porém nunca calado.
Um grande aplauso para essa vida cheia de criação, amor e ensinamentos para quem acompanhou sua obra. Uma mente brilhante!
Obrigada por ter permitido que uma geração de sonhadores rebeldes pudesse persistir na arte, nas relações de afeto, (que tem que lidar, diariamente, com a maldade, a burrice, a mediocridade, o desamor e o egoísmo ignorante) e tenha conhecido sua obra.
Suas encenações, no Teatro Oficina, de o Rei da Vela (Oswald de Andrade), Pequenos Burgueses (Gorki), Galileu Galileu ( Brecht), Gracias Senor (Zé Celso), entre tantas outras peças geniais que você dirigiu, que ficou em nossas memórias e corações para sempre!
Siga na Luz querido.
Um dos mais criativos artistas do teatro, diz Lula
“O Brasil se despede hoje de um dos maiores nomes da história do teatro brasileiro, um dos seus mais criativos artistas”, lamentou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quinta-feira (6), sobre a morte do ator e dramaturgo José Celso Martinez Corrêa, conhecido como Zé Celso.
O Brasil se despede hoje de um dos maiores nomes da história do teatro brasileiro, um dos seus mais criativos artistas. José Celso Martinez Correa, ou Zé Celso, como sempre foi chamado carinhosamente, foi por toda a sua vida um artista que buscou a inovação e a renovação do…
— Lula (@LulaOficial) July 6, 2023
Para Lula, Zé Celso foi um artista que buscou a inovação e a renovação do teatro e deixa um imenso legado na dramaturgia brasileira e na cultura nacional.
“Corajoso, sempre defendeu a democracia e a criatividade, muitas vezes enfrentando a censura. Transformou o Teatro Oficina em São Paulo em um espaço vivo de formação de novos artistas”, afirmou. “Meus sentimentos aos seus familiares, alunos e admiradores. O legado de José Celso Martinez marcou a história das artes no Brasil e não será esquecido”, acrescentou o presidente.
É com muita tristeza que recebo a notícia da morte de Zé Celso, um gênio da dramaturgia brasileira nos deixa. Quero externar toda a minha solidariedade aos familiares, amigos e a legião de fãs e admiradores de seu trabalho, que assim como eu, se enlutam com sua despedida. ZÉ… pic.twitter.com/Gezw7Wr6pT
— Paulo Pimenta (@Pimenta13Br) July 6, 2023
Nascido dia 30 de março de 1937 em Araraquara (SP), o dramaturgo morreu na manhã desta quinta-feira (6). Ele tinha 86 anos e estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital das Clínicas, em São Paulo, desde terça-feira (4) após um incêndio ter atingido o apartamento em que morava. O fundador do Teatro Oficina teve 53% do corpo queimado, além de inalar fumaça.
ILUSKA LOPES – Jornalista, Sommelier e proprietária da IPANEMA WINE BAR. Especialista em Turismo, Professora, Locutora, Colunista e Diretora de Redação do jornal Tribuna da Imprensa Livre. iluska@tribunadaimprensalivre.com
Envie seu texto para mazola@tribunadaimprensalivre.com ou siro.darlan@tribunadaimprensalivre.com
PATROCÍNIO
Tribuna recomenda!
