Por Alcyr Cavalcanti –
“É hoje o dia, da alegria e a tristeza não pode nem pensar em chegar
Diga espelho meu, se na avenida existe alguém mais feliz que eu” (Didi e Mestrinho)
É Tempo de Carnaval, de celebrar nos blocos, nas escolas de samba, na fantasia do folião solitário ou mesmo longe da folia ensandecida, nas cachoeiras e cascatas ou nas milhares de praias em nosso imenso litoral, ainda paradisíaco. O carnaval é o reino da inversão, onde impera uma outra ordem, uma espécie de caos semi organizado. No início eram três dias, domingo, segunda e terça, pra tudo se acabar na quarta feira. Se não o “pau comia” no lombo dos foliões retardatários. O reinado de Momo tinha de ter seu fim à meia noite de terça feira, de qualquer maneira. Com os novos tempos, e principalmente visando o lucro e o turismo o Carnaval dura dez dias, pois começa oficialmente na sexta feira e vai até a madrugada de domingo que já foi chamado domingo de cinzas, em pleno ciclo da Quaresma cristã.
Para muitos, o ápice da folia é o desfile das escolas de samba, no Sambódromo embora alguns blocos atraem milhares de foliões e o Cordão da Bola Preta que sai no sábado de carnaval possa reunir mais de um milhão de pessoas nas ruas do centro da cidade ao som do tradicional ” Ou a gente está na cama, ou então no Bola Preta”. Ninguém consegue ficar parado.
O desfile das escolas de samba do Grupo de Acesso começa na sexta 21/02 com Acadêmicos de Vigário Geral, Acadêmicos da Rocinha, Unidos da Ponte, Cubango, Renascer de Jacarepaguá e Império Serrano encerra os desfiles da sexta que prosseguem no sábado à noite.
ALCYR CAVALCANTI – Fotógrafo, jornalista, professor universitário, ex-presidente da ARFOC, ex-secretário da Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre. Trabalhou em alguns dos principais veículos de comunicação do país como as Organizações Globo, Última Hora e o jornal O Dia.
MAZOLA
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