Por Iluska Lopes –
O Parque Estadual da Serra de Caldas, que fica entre as cidades goianas de Caldas Novas e Rio Quente e foi criado em 1970, abriga o maior manancial de água quente do mundo.
O Parque Estadual de Caldas Novas, em Goiás, atrai turistas em busca de aventura e de suas águas termais. Mas você sabe de onde elas vêm?
O Cerrado é um complexo sistema de captação da água da chuva – é como se fosse uma floresta ao contrário. Árvores pequenas, mas com raízes profundas, maiores que as copas, e solo formado por rochas calcárias. É neste bioma que está o maior manancial de água quente do mundo.
Aos poucos, argila e areia se transformaram em um conjunto de rochas com mais de mil metros de altitude. Elas formam a Serra de Caldas. E são essas pedras gigantes, com rachaduras, que levam a água da chuva até o interior da terra, onde ela é aquecida e volta para a superfície a uma temperatura que pode chegar a 60 graus.
“Toda chuva que cai aqui no parque é responsável pela recarga do aquífero termal. Essa água desce em grandes profundidades, onde ela vai ter esse processo de pressão, outros processos onde esquenta muito e aí ela passa a subir e a aflorar nas nascentes ao redor”, explica Maurício Tambelini, chefe do parque.
O Parque Estadual da Serra de Caldas fica entre as cidades goianas de Caldas Novas e Rio Quente, e foi criado em 1970. No local, existem 18 minas de água quente e destas minas também surge um pequeno rio de água quente e transparente, de apenas 12 quilômetros, com muito verde ao redor e peixes de todos os tamanhos.
“Ele é mineral, porque ele tem bicarbonato de cálcio e magnésio. São propriedades que aconteceram no processo de formação dessa água quente”, explica Neide Tavares, gerente de meio ambiente do parque. (Informações do G1 e Globo Repórter)
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Foz do Iguaçu pode se tornar polo inovador do turismo na América do Sul
A cidade está concorrendo para se tornar sede do Wakalua Innovation Hub, projeto que fomenta o turismo com tecnologias e inovação.
Foz do Iguaçu pode ganhar ainda mais relevância para o turismo no Brasil. A cidade é uma das fortes candidatas a se tornar a primeira sede na América do Sul do Wakalua Innovation Hub – iniciativa global de tecnologia e inovação para o setor. Na quarta-feira, 24, técnicos do Ministério do Turismo, Sebrae e representantes do projeto estiveram na cidade para conhecer os atrativos, visitar as estruturas do Parque Tecnológico Itaipu (PTI), do Complexo Turístico Itaipu (CTI), e debater planos de ação.
Caso seja contemplada, a sede funcionaria provisoriamente no PTI até a conclusão das obras do Centro Municipal de Inovação, que estão com 70% dos trabalhos prontos. O secretário de Turismo, Paulo Angeli, acompanhou a comitiva e celebrou a avaliação positiva feita pelos representantes. A cidade garantiu um lugar na disputa após ser finalista do 1º Desafio Brasileiro de Inovação em Turismo.
Segundo Angeli, a equipe do Wakalua destacou o trabalho coletivo e inovador para o turismo que já é feito no município. “O Wakalua é um marco para a transformação do turismo mundial e Foz está mais do que preparada para recebê-lo. Ficamos muito animados com o retorno que tivemos dos organizadores. Além dos atrativos, a nossa união entre setores deve contar muito para a decisão final”, celebra Angeli.
Dentre as concorrentes, Foz é única cidade que não é uma capital. Também estão na disputa final: Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte e Maceió. De acordo com os organizadores, a escolha deve ser anunciada no próximo mês.
Wakalua Innovation Hub
Em pouco tempo, o Wakalua se tornou exemplo mundial para a promoção de tecnologias no turismo, ao articular iniciativas para acelerar o crescimento e competitividade do turismo nos países. O projeto foi criado em 2019, em Madrid, Espanha, tendo como parceiros fundadores a Globalia, um dos grandes grupos de turismo da Espanha e América Latina.
A iniciativa é um dos braços da Organização Mundial do Turismo (OMT) e também atua com a agência da ONU especializada em promover o turismo responsável, sustentável e universalmente acessível. O Wakalua funciona por meio de parcerias público-privadas em mais de 150 países, com um método de trabalho colaborativo entre governos, instituições não governamentais, investidores e startups. (Informações do Portal da Cidade/Foz do Iguaçu)
ILUSKA LOPES – Jornalista, Especialista em Turismo, Professora, Locutora, Colunista e Diretora de Redação do jornal Tribuna da Imprensa Livre. iluska@tribunadaimprensalivre.com
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