Redação

A 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decretou, nesta quarta-feira (19/5), a falência da MMX Mineração e Metálicos e da MMX Corumbá Mineração, comandas por Eike Batista. As duas companhias estavam em recuperação judicial.

Em 2019, a 4ª Vara Empresarial do Rio negou o plano de reestruturação e decretou a falência da MMX. A empresa recorreu, e uma liminar do TJ-RJ suspendeu os efeitos da decisão.

A MMX pediu o adiamento do julgamento desta quarta para apresentar um novo plano de recuperação, que levaria em conta uma injeção de US$ 50 milhões da China Development Integration Limited.

A advogada da MMX Ivana Harter afirmou que o plano de recuperação da companhia não poderia ter sido negado pela 4ª Vara Empresarial do Rio, pois ficou demonstrado que ela teria dinheiro para se reestruturar, informou o jornal O Estado de S. Paulo.

Porém, os desembargadores não consideraram que o investimento seria suficiente para restaurar a saúde financeira da empresa e decretaram a sua falência.

A MMX informou que recorrerá da decisão.

A Justiça de Minas Gerais decretou em 5 de maio a falência da MMX Sudeste Mineração, um dos braços da mineradora controlada por Eike Batista.

Processo 0053657-85.2019.8.19.0000


Fonte: ConJur