Por Daniel Mazola e Prestes Filho –
Em função da repercussão das matérias exclusivas: “SIRO DARLAN: a Força, a Indignação e a Verdade“ e “SIRO DARLAN: eu conheço a fome, eu conheço o frio, vivi a vida dos jovens e das crianças abandonadas – essa é a minha origem”, estamos publicando uma série de depoimentos e manifestações de solidariedade de diversos membros da sociedade civil sobre a “perseguição implacável” – como a maioria tem se referido ao caso – que culminou com a suspensão do exercício da função do desembargador Siro Darlan.
Nosso objetivo é transforma esse trabalho em livro ou edição especial do jornal impresso para ser distribuído gratuitamente, caso queira ou possa contribuir com algum valor, entre em contato via WhatsApp (55 21 98846-5176) ou e-mails: mazola@tribunadaimprensalivre.com / prestes@tribunadaimprensalivre.com
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SOMOS SIRO DARLAN
Depoimentos – Parte IV
#campanharestaurarverdade
CACAU DE BRITO é advogado, reconhecido por sua atuação em defesa dos direitos fundamentais, autor do livro “Sem meias palavras”. Exerceu a função de coordenador-geral do Procon-RJ.
Estou há mais de trinta e cinco anos militando na justiça do Estado do Rio de Janeiro e já naquela época ouvia falar muito do Juiz Siro Darlan, um magistrado dedicado e com sensibilidade para com aqueles menos favorecidos pela vida. No Juizado da Infância e Adolescência fez um trabalho espetacular. Por lá ficou muitos anos e sempre recebendo prêmios e elogios pelo esplêndido trabalho realizado.
Mais tarde foi alçado à Desembargador no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e como era de se esperar, vem desempenhando um grande papel à frente da sua Câmara. É um verdadeiro servidor da Justiça, sempre solicito com as partes, trata os advogados de maneira cortês como sempre fez e como deve ser a prática de um homem público.
Em meu relacionamento profissional com Siro Darlan sempre o percebi como um magistrado dedicado e que desenvolve um trabalho acima de qualquer suspeita. Homem com espírito público notável e consciente do seu papel como magistrado, proferindo decisões de acordo com sua consciência. Sempre foi um estudioso das pautas atuais, portanto, está atualizado com o nosso tempo.
Falar a respeito do Desembargador Siro Darlan não é tarefa difícil para quem milita no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Trata-se de uma figura irrepreensível que nunca fica em cima do muro e suas decisões são imparciais, não importando a quem possa agradar ou desagradar.
Esse é Siro Darlan. Sua carreira sempre foi marcada pela autenticidade.
Várias vezes tive o privilégio de contar com sua participação em palestras quando eu presidia a Associação dos Advogados Evangélicos do Brasil. Uma pessoa solícita, sem colocar obstáculo, um homem à frente do seu tempo. Um magistrado que sempre dedicou suas energias e seus talentos para fazer justiça com competência e consciência. Para Siro Darlan eu tiro o chapéu.
Espero que esses momentos que está vivendo seja de muita reflexão e aprendizado e que suas peças sejam sempre frutos do bom direito e de uma consciência bem apurada como foi até aqui. Vivemos momentos difíceis nos dias atuais, mas tenho certeza que o bem sempre vence o mal e o mesmo deverá acontecer com um magistrado que sempre dedicou sua vida para o bem da humanidade, seja como juiz ou simplesmente, um cidadão que sempre acreditou na democracia para o bem da humanidade. Esta é a sua marca.
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JOSÉ MATTOS é escritor e jornalista.
Conheci Siro Darlan, o desembargador Siro Darlan, há poucos anos, no projeto Cultural Filosofia na Praia, onde assistíamos palestras de filosofia. Este convívio estendeu-se aos cursos de filosofia ministrados no Centro Don Vidal, bem no centro da cidade do Rio de Janeiro. Mesmo antes de estabelecer um relacionamento com ele, já me chamava a atenção a sua disposição para assistir as aulas, principalmente no Centro, onde chegava depois do expediente, sempre animado e tratando a todos com amizade e naturalidade. Sentava-se na primeira fila e anotava a aula em um notebook, mostrava-se interessado, em nada lembrava os “pavões” da nossa justiça, a sacudirem suas capas pretas na nossa frente, a exigirem deferência e subserviência. Siro Darlan era o “anti pavão”, era o cidadão comum que julgava cidadãos comuns.
Passou-se o tempo e o nosso convívio fez com que eu tivesse a oportunidade de escutar do próprio Siro várias de suas experiências e sua vida. E que vida! Fui privilegiado de escutar dele próprio como um garoto esperto, de alma feliz e bom coração, superou as agruras de uma infância bem pobre e chegou até a magistratura. Em todas as suas lembranças, a mesma humildade serena de quem se sabe humano, passível de errar, mas preferindo o erro do perdão ao erro da condenação. Principalmente, quando os réus eram meninos e meninas lidando com infortúnios desproporcionais a sua idade, a sua capacidade de compreensão. Lutando por estes meninos e meninas abandonados, se empenhando pessoalmente para conseguir a adoção destas crianças e, ao mesmo tempo, viabilizando a alegria de casais que não tinham filhos e desejavam criar uma ou mais crianças.
Eu tenho muito prazer de poder dizer que sou amigo de Siro Darlan. Eu gostaria que a tal justiça sempre tivesse um rosto amigo como o de Siro Darlan, que tivesse a firmeza do justo, mas sem a insensibilidade dos que se julgam superiores.
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SALOMÃO MAIA foi aluno do professor Siro Darlan no Colégio Santo Agostinho
Desembargador Siro Darlan é uma referência. Desde sempre o desembargador atua em defesa dos direitos da população em geral, notadamente na atuação como magistrado. Como cidadão ou magistrado, Siro Darlan sempre foi intransigente quanto aos princípios éticos e morais que regem nossa sociedade.
Como desembargador, tem o reconhecimento de seus pares, como dos mais éticos e atuantes. Conheço o desembargador Siro Darlan há mais de 40 anos. Desde os anos 70, quando tive a oportunidade de estudar no colégio Santo Agostinho, onde o então professor e supervisor Siro Darlan foi meu mestre. Responsável pela formação de toda uma geração, a comunidade Agostiniana reconhece no desembargador Siro Darlan um homem íntegro, de fortes valores morais e éticos. Pessoalmente, recém chegado do Ceará, tive do professor Siro Darlan apoio incondicional e fundamental para minha adaptação e, sua atuação cotidiana serviu de sólida e positiva referência na minha formação e de todos alunos.
Posteriormente, acompanhei sua atuação como juiz e desembargador, sendo certo que sua atuação garantiu os direitos de todos, notadamente das minorias e dos menos privilegiados. Um profissional de conduta ilibada, no qual todos devemos nos espelhar.
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DANIEL MAZOLA – Jornalista profissional (MTE 23.957/RJ); Editor-chefe do jornal Tribuna da Imprensa Livre; Consultor de Imprensa da Revista Eletrônica OAB/RJ e do Centro de Documentação e Pesquisa da Seccional; Membro Titular do PEN Clube – única instituição internacional de escritores e jornalistas no Brasil; Pós-graduado, especializado em Jornalismo Sindical; Apresentador do programa TRIBUNA NA TV (TVC-Rio); Conselheiro Efetivo da Associação Brasileira de Imprensa (2004/2017) e ex-presidente da Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos da ABI; Foi Vice-presidente de Divulgação do G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira (2010/2013).
LUIZ CARLOS PRESTES FILHO – Diretor Executivo do jornal Tribuna da Imprensa Livre; Cineasta, formado em Direção de Filmes Documentários para Televisão e Cinema pelo Instituto Estatal de Cinema da União Soviética; Especialista em Economia da Cultura e Desenvolvimento Econômico Local; Coordenou estudos sobre a contribuição da Cultura para o PIB do Estado do Rio de Janeiro (2002) e sobre as cadeias produtivas da Economia da Música (2005) e do Carnaval (2009); É autor do livro “O Maior Espetáculo da Terra – 30 anos do Sambódromo” (2015).
MAZOLA
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