Por Emanuel Cancella –
A vice-procuradora-geral da República, Lindora Araújo, vê ‘pesca de provas probatórias’ de Moraes ao prender Cid, mostra revista (11).
O PGR Augusto Aras foi indicado pessoalmente por Bolsonaro onde foram arquivados 104 pedidos de investigação contra o ex presidente vindos do STF (1).
Aras concedeu a 1.141 procuradores do MPF salários acima do teto constitucional em dezembro de 2021. Entre benefícios e outros penduricalhos, 16 deles receberam quase 500 mil reais (11)!
O tenente coronel Cid depôs hoje, 11, na CPMI do 8 de janeiro, isso durante horas. Não disse uma palavra, usou o direito de ficar calado. A isso os parlamentares bolsominions chamaram de lealdade.
A história mostra que o ex-ministro de Bolsonaro, Bebiano, saiu do governo e, no programa Roda Viva, dissera que tinha denúncias bombásticas contra Bolsonaro, inclusive, nos bastidores do programa, Bebianno admitiu medo de falar tudo o que sabia (2). Logo em seguida Bebiano morre sem fazer as denúncias.
Luis Nassif chegou a publicar: “A morte de Gustavo Bebianno e as técnicas de assassinato simulado em ataque cardíaco”. (3)
O senador Sergio Moro falou na CPI, hoje, 11, e defendeu o direito constitucional do tenente coronel CID de ficar calado.
Esse mesmo Moro, quando chefe da Lava Jato, colocava em prisão sem fim pessoas e usava método de tortura até a “colaboração”, o que na verdade era denunciar inimigos políticos. Foi assim com o ex-ministro Antônio Palocci, que delatou Lula para evitar a morte do amigo que já tentara o suicídio (7).
Vítima da Lava Jato, Eduardo Meira, revela tortura física e psicológica: “o que aconteceu em Curitiba foi um zoológico humano” (7).
Ou o dono da OAS, Leo Pinheiro, que fez delação premiada que inocentava Lula e a delação foi invalidada. Depois fez nova delação acusando Lula e Moro aceitou (4). Então Pinheiro foi agraciado diminuindo em 70% sua pena e ganhou, de bônus, a presidência da Caixa Econômica Federal para seu genro, Pedro Guimarães (5,6). Depois Pinheiro inocentou Lula (8).
Aliás Moro prendeu Lula, sem provas num claro intuito de beneficiar Bolsonaro e, para que não pairem dúvidas do conluio criminoso de ambos, Moro recebeu de Bolsonaro o ministério da Justiça e a promessa de ser indicado ministro do STF (9,10).
Fonte:
10 – https://brasil.elpais.com/brasil/2019/05/12/politica/1557677235_562717.html
EMANUEL CANCELLA – Advogado (OAB/RJ 75.300), ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex-diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da Federação Única dos Petroleiros (FUP), fundador e coordenador da FNP, ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, colunista desta Tribuna da Imprensa Livre, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido no site Mercado Livre. Em função das boas práticas profissionais recebeu em 2017 o Prêmio em Defesa da Liberdade de Imprensa, Movimento Sindical e Terceiro Setor, parceria do jornal Tribuna da Imprensa Livre com a OAB-RJ.
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