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Reencontro com urna e a vitória da democracia – por Sérgio Cabral Filho
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Reencontro com urna e a vitória da democracia – por Sérgio Cabral Filho

Por Sérgio Cabral Filho

Ontem (6), cumpri meu dever cívico de eleitor com muita emoção.

Desde 2016 que não exercia meu direito a votar. Posso ir à cabine como eleitor mas não posso, nesse momento, ser votado.

Bem, ao sair da cabine de votação senti uma enorme alegria por estarmos ali na celebração popular mais bonita e verdadeira do sentimento do povo, o voto!

Me lembrei dos casuísmos do regime militar para driblar a oposição, como o adiamento das eleições municipais de 80, para coincidir com as eleições de deputado estadual, federal, senador e governador, em 1982. E como um golpe de misericórdia no MDB, que reunia toda a frente de oposição, o gênio do mal, general Golbery do Couto e Silva, criou a figura do voto obrigatório.

Capa da revista Careta Extra Eleições 1982, de novembro de 1982 – Editora Três. (Reprodução)

Isto é, se você eleitor em 1982, caso desejasse votar no candidato a governador de um partido teria que votar em todos os cargos eletivos em disputa do mesmo partido. Mesmo assim, perderam e a Nova República foi vitoriosa com Tancredo Neves/ José Sarney na votação indireta do Colégio Eleitoral que decidia o futuro presidente da república, em 15 de janeiro de 1985. Alô autoridades, precisamos celebrar os 40 anos da Nova República.

E mais feliz estou ao celebrar a derrota da direita venenosa, tenebrosa, golpista, antidemocrática, nas duas principais capitais do país, São Paulo e Rio.

Viva a democracia!

SÉRGIO CABRAL FILHO – Jornalista e Consultor Político da Tribuna da Imprensa Livre.

Instagram @sergiocabral_filho

Envie seu texto para mazola@tribunadaimprensalivre.com ou siro.darlan@tribunadaimprensalivre.com


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