Por Kleber Leite

Millonarios 1 x 1 Flamengo.

Com todo respeito aos que acham que a altitude é história do boi Tatá, ou seja, que não é nada demais, indago: quem afirma isso, já esteve lá?

Pois é. Já estive em todas estas situações. Jogar na altitude é uma covardia, pois ofende ao princípio básico de qualquer esporte que é a igualdade.

Da mesma forma que De la Cruz sequer saiu do hotel, Zico, o nosso rei, já passou por situação semelhante.

A frustração ficou por conta de que os três pontinhos já estavam no bolso. Vencendo e, contra o adversário com um jogador a menos, entregamos a rapadura.

Apesar de todos os problemas, o único raro talento – entre todos que jogaram – foi Arrascaeta, eleito o melhor do jogo. Decisão óbvia…

Um azareio este sorteio que obriga o Flamengo a jogar duas vezes na altitude. Preferia mil vezes pegar os melhores times nesta fase, porém, em condições humanas normais. O problema é que esta fase define a vantagem para o mata-mata.

Como disse meu amigo Vinícius França, pela altitude, resultado normal. Pelas circunstâncias do jogo, vencendo e jogando contra dez, resultado muito ruim.

Enfim, por uma questão de coerência, me recuso a criticar.

Vida que segue… com a covardia da Fifa, que chegou a proibir esta barbaridade e acabou baixando as calças para os ditadores da América do Sul.

KLEBER LEITE é jornalista, radialista, empresário, dirigente esportivo, blogueiro e colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre. Fundador da Klefer Marketing Esportivo em 1983.

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