Por José Macedo

O trabalhador brasileiro comemora o que?

O desemprego crescente, milhões na informalidade, no subemprego (mais de 40 ml), desfiguração da CLT, perda de substância e valor real do salário mínimo, destruição total do Ministério do Trabalho, ameaça à Justiça do Trabalho, perda dos direitos trabalhistas e dos direitos trabalhistas e imposição dos Direitos da Previdência, etc…

Para o trabalhador brasileiro resta enfrentar a adversidade, mas sem sindicatos, resta a indignação, resistir com fome e com desemprego, amordaçado, será impossível.

A força de um Estado autoritário, protetor do grande capital e do rentismo, a Vitória e o alcance do bem estar e da Justiça Social ficam distantes, até desproporção de força. Cada vez mais, fica à vista a vulnerabilidade do Trabalhador, diante do grande capital, repito.

Escrevi o texto, há, exatamente, um ano. Nesses meses, todos os índices sociais e do trabalho pioraram: o desemprego e a informalidade cresceram e assustam. Acrescentaram ainda a chamada Reforma Previdenciária e a Trabalhista e os efeitos perversos sobre o trabalhador. A consequência mais cruel é o aumento da desigualdade, paralelamente, a fome e a subnutrição, pressionando assim o Sistema de Saúde, já incapaz de atender a tantos vulneráveis e párias do falido Sistema.

Diante desse inferno e horror, em momento pandemia, resta-nos suplicar a proteção a Deus. Pra quem acredita é o que resta!


JOSÉ MACEDO – Advogado, economista, jornalista e colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre