Redação

O ativista Rodrigo Grassi, conhecido como Rodrigo “Pilha”, preso desde o dia 18 de março por protestar na Esplanada dos Ministérios com um cartaz chamando o presidente Jair Bolsonaro de “genocida”, foi solto na noite deste sábado (10). Ele estava detido em Brasília, no complexo da Papuda.

De acordo com o portal UOL, Pilha cumpria a pena em regime semiaberto, apesar de uma decisão da Justiça para que ele fosse ao regime aberto. A audiência que confirmaria a mudança do cumprimento de pena estava marcada para sexta-feira (9), mas foi remarcada para o próximo dia 16.

Ontem, Pilha enviou uma carta aos amigos e familiares informando que estava iniciando uma greve de fome para protestar contra as más condições da cadeia e a demora da decisão judicial.

“”Tendo em vista que o Judiciário segue me proibindo de falar, conceder entrevistas, e agora me mantém preso, mesmo eu tendo conquistado o direito ao regime aberto, optei por usar meu corpo e a resistência pacífica para protestar contra estes e diversos outros absurdos que seguem ocorrendo no sistema penitenciário do DF, por conta do autoritarismo policial e judicial”, disse na carta.

Mas, de acordo com as redes sociais da família e de Rodrigo Pilha, o ativista foi para casa na noite de ontem. “VALEU A PRESSÃO! Saiu o alvará de soltura do Rodrigo Pilha!!!”, publicou um familiar em seu twitter.

Uma foto também foi publicada nas redes sociais com Pilha em liberdade. “#PilhaLivre! “Vamos p/ cima desse sistema medieval” A família agradece cada mensagem de apoio e carinho!”.

Fonte: Congresso em Foco


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