Redação

Desde o dia 9 de fevereiro, os Servidores municipais da Saúde, Educação, Assistência Social e Coleta de resíduos em Florianópolis estão em greve. Os principais pedidos dos trabalhadores é o fim das privatizações e pelo cumprimento dos acordos coletivos.

No dia seguinte ao início da paralisação, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina acatou a medida liminar pedida pela Prefeitura, e considerou o movimento paredista dos Servidores ilegal. A desembargadora Sonia Maria Schimitz decretou multa de R$ 100 mil por dia em caso de continuidade da greve, e autorizou que o município desconte os dias não trabalhados.

Mesmo assim, na última segunda (14), em assembleia, a decisão pela greve foi mantida. Com isso, a Prefeitura, sob gestão de Gean Loureiro (União Brasil), acionou a Justiça pedindo a prisão dos diretores do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem).

Segundo Kawe Campoli, diretor do Sintrasem, a Prefeitura promove práticas antissindicais. “Quem decide como o movimento começa, quais suas pautas e a hora que ele vai encerrar são as assembleias da categoria. Não é a polícia, nem a Justiça, nem a Prefeitura que vão decidir”, afirma o dirigente.

Pedido – A Prefeitura requisitou ao TJ-SC a prisão dos responsáveis por fomentar a greve. Em resposta, a desembargadora negou as prisões, consideradas desproporcionais por ora, mas determinou o aumento da multa ao Sindicato para R$ 300 mil por dia, além de autorizar a abertura de sindicância contra trabalhadores.

Fonte: Agência Sindical


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