Redação –
A Polícia Federal cumpre nesta 3ª feira (14.jul.2020) mandado de busca e apreensão contra o deputado Paulinho da Força, presidente do Solidariedade. Trata-se de uma fase da operação Lava Jato que investiga crimes eleitorais.
Equipes da PF estão na sede da Força Sindical, no bairro da Liberdade (SP); no apartamento do deputado e no gabinete dele em Brasília.
A operação Dark Side faz uma parceria com a Justiça Eleitoral. São cumpridos 7 mandados de busca e apreensão em São Paulo e em Brasília.
Em nota (leia a íntegra no fim deste post), o deputado disse que as contas investigadas foram aprovadas pela Justiça Eleitoral.
A 1ª Zona Eleitoral de São Paulo também determinou o bloqueio judicial de contas bancárias e imóveis dos investigados.
A suspeita é que Paulinho da Força tenha feito caixa 2 nas eleições de 2010 e 2012. De acordo com a PF, foram constatados indícios do recebimento de doações eleitorais não contabilizadas durante as campanhas eleitorais no valor total de R$1,7 milhão.
Esses pagamentos teriam sido feitos por meio da simulação de prestação de serviços de advocacia e em espécie, com doleiros contratados pelo grupo para atuar no esquema. O genro do deputado seria 1 dos sócios do escritório.
OUTRO LADO
Em sua conta oficial no Instagram, o deputado postou uma nota em que disse tomar ciência da operação por meio da imprensa, que desconhece os fatos apurados e que as contas investigadas foram aprovadas pela Justiça Eleitoral.
“Caso os mandados digam de fato respeito a alegado caixa dois dos anos de 2010 e 2012, a partir da delação da JBS, conforme notícias veiculadas, o deputado lamenta o ocorrido na data de hoje tendo em vista que já são passados 10 anos desde os fatos apontados, sendo que suas contas das eleições de 2010 e 2012 foram aprovadas regularmente pela Justiça Eleitoral”, escreveu.
Eis a íntegra da nota:
“O deputado Paulo Pereira da Silva foi alvo de mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça Eleitoral de São Paulo.
O parlamentar desconhece os fatos apurados e está tomando ciência da apuração pela imprensa na medida em que sequer lhe foi fornecida cópia da decisão que autorizou as buscas.
Caso os mandados digam de fato respeito a alegado caixa dois dos anos de 2010 e 2012, a partir da delação da JBS, conforme notícias veiculadas, o deputado lamenta o ocorrido na data de hoje tendo em vista que já são passados 10 anos desde os fatos apontados, sendo que suas contas das eleições de 2010 e 2012 foram aprovadas regularmente pela Justiça Eleitoral.
Por fim, o parlamentar confia que a apuração chegará à conclusão de que os fatos trazidos não possuem nenhum fundamento.”
Fonte: Poder360
MAZOLA
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