Por Emanuel Cancella –
Esse debate do petróleo agredindo o meio ambiente chegou tarde, mas antes tarde do que nunca.
Em agosto de 1859 o americano Edwin Laurentine Drake, perfurou o primeiro poço para a procura do petróleo, na Pensilvânia. Ali em 1859 tinha que começar o debate (3) do uso do petróleo.
Imagina a cabeça dos capitalista naquele momento com o surgimento dos subprodutos do petróleo: gasolina, gás, diesel, ainda não cogitávamos do querosene de aviação e da petroquímica.
O avião só foi descoberto por Santos Dumont em 12 de novembro de 1906: A aparição do 14 Bis na abertura das Olimpíadas no Rio de Janeiro reacendeu a polêmica sobre quem inventou o avião (4).
A petroquímica surgiu nos Estados Unidos da América, em 1920, quando a Standard Oil e a Union Carbide fabricaram isopropanol e glicol (5).
Só a petroquímica, também conhecida como o filé mignon do petróleo, é responsável por cerca de 3000 produtos. Dentre eles, celulares, not book, tênis, interiores e exteriores de aviões, veículos, etc.
De todo modo, estimativas apontam que o petróleo no mundo deve acabar em um futuro próximo, em cerca de 40 ou 50 anos, desde que mantidos os atuais padrões de consumo (6).
Graças aos governos do PT de Lula e Dilma: Brasil está entre os dez países que mais investem em energia limpas (7).
Aí está o x da questão se o Brasil e os demais países continuarem a investir em energias limpas e mudarmos o padrão de consumo: Por exemplo no transporte sobre trilho, no carro elétrico, etc, diminuindo o uso do petróleo no transporte com certeza vamos diminuir a agressão ao meio ambiente.
E com relação ao pré-sal: O pré-sal do sul sudeste foi implantando em 2008 no poço de Tupi depois virou Lula. Pré-sal completa 15 anos somando 78% da produção da Petrobras, sem nenhum acidente (8). A Petrobrás com certeza para explorar o pré-sal na Margem Equatorial vai redobrar os cuidados.
No mais, ficam as palavras do presidente Lula e da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva:
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva (Rede Sustentabilidade), concordou com parecer divulgado pela Advocacia Geral da União (AGU) na terça-feira (22), ao dizer, na Comissão de Meio Ambiente do Senado Federal, que a conclusão de uma Avaliação Ambiental de Área Sedimentar não é condicionante para a exploração do petróleo na Margem Equatorial, situada a 175 quilômetros da Foz do Rio Amazonas (2).
Na véspera, a AGU publicou decisão indicando que a falta desse estudo não deve bloquear as ações para o licenciamento ambiental visando a exploração de petróleo e gás natural (2).
‘Podem continuar sonhando’, diz Lula sobre petróleo na foz do Amazonas (1).
Fonte:
4 – https://www.airway.com.br/o-aviao-e-sua-multipla-paternidade/
6 – https://escolakids.uol.com.br/geografia/petroleo.htm
7 – https://comurb.com.br/brasil-esta-entre-os-dez-paises-que-mais-investem-em-energia-limpa/
8 – https://www.poder360.com.br/energia/pre-sal-completa-15-anos-somando-78-da-producao-da-
EMANUEL CANCELLA – Advogado (OAB/RJ 75.300), ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex-diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da Federação Única dos Petroleiros (FUP), fundador e coordenador da FNP, ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, colunista desta Tribuna da Imprensa Livre, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido no site Mercado Livre. Em função das boas práticas profissionais recebeu em 2017 o Prêmio em Defesa da Liberdade de Imprensa, Movimento Sindical e Terceiro Setor, parceria do jornal Tribuna da Imprensa Livre com a OAB-RJ.
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