Redação –
O preço do petróleo subiu para mais de US$ 65 o barril em Nova York depois que o Irã disparou vários mísseis sobre duas bases americanas no Iraque, aumentando os temores de que o assassinato de um dos principais generais do Irã pelos EUA nos últimos dias provoque um conflito maior no Oriente Médio e leve a uma interrupção no fornecimento internacional.
O barril WTI de petróleo bruto disparou 4,4% para US$ 65,48, na Bolsa Mercantil de Nova York. E aumentou 3,9%, para US$ 65,13 em Cingapura.
O Irã disparou uma série de foguetes na base de Ayn al-Asad, na província de Anbar, no oeste do Iraque, na noite desta terça-feira, disse o Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica em seu site oficial.
Uma autoridade de defesa dos EUA confirmou que um ataque estava em andamento. O vice-presidente Mike Pence havia visitado a instalação no final do ano passado e o presidente Donald Trump esteve lá em dezembro de 2018.
O Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica disse à televisão estatal iraniana que novos ataques serão levados a cabo em resposta à morte de Soleimani na semana passada.
EM ALTA – Na abertura dos negócios, às 22h no horário do Brasil, o barril do tipo Brent registrava alta de 3,54%, a US$ 70,69 em Londres. Já o ouro subia cerca de 2%, para US$ 1.605,20 a onça-troy (31,1g).
O preço do petróleo bruto aumentou 6% desde o assassinato do general Qassem Soleimani, chefe da Guarda Revolucionária do Irã, na semana passada. Para analistas, Petrobras terá que aumentar combustíveis com crise no Oriente Médio
Mais cedo, nesta terça-feria, antes da resposta iraniana, o petróleo Brent havia fechado em queda de 0,64 dólar, ou 0,93%, a US$ 68,27 por barril, enquanto o petróleo dos EUA cedeu 0,57 dólar, ou 0,9%, para US$ 62,70 o barril.
CONTRATOS FUTUROS – Na segunda-feira, com o aumento da tensão entre EUA e Irã, os contratos futuros do petróleo Brent fecharam em alta de 0,31 dólar, ou 0,45%, a US$ 68,91 por barril. Mais cedo, o valor de referência internacional chegou a tocar uma máxima de US$ 70,74.
Os preços já haviam saltado mais de 3% na sexta-feira, depois da morte de Soleimani, aumentando as preocupações sobre uma escalada nos conflitos no Oriente Médio e o possível impacto das tensões sobre o fornecimento de petróleo.
A região é responsável por quase metade da produção mundial de petróleo, enquanto um quinto dos embarques mundiais da commodity passa pelo Estreito de Ormuz.
ECONOMIA GLOBAL – A tensão entre EUA e Irã é teste para retomada da economia global. No Brasil, analistas avaliam que a Petobras terá que aumentar os preços da gasolina e do diesel em suas refinarias nos próximos dias.
Especialistas do setor ouvidos pelo GLOBO argumentam que o reajuste é inevitável não só para evitar prejuízos à Petrobras, mas também como uma forma de demonstrar a investidores que não haverá ingerência do governo na política de preços dos combustíveis, que devem seguir a variação do mercado internacional.
Fonte: O Globo
MAZOLA
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