Redação

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera isolado as simulações de primeiro turno da disputa pela Presidência da República em 2022, em pesquisa da Quaest Consultoria e do Banco Genial, divulgada nesta quarta-feira (4). No levantamento, o petista aparece com 43%, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro com 28%. O pedetista Ciro Gomes tem 10% e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), tem 5%.

Nas simulações feitas com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), ou com o também ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM), o ex-presidente mantém a marca de 45%.

TERCEIRA VIA – A pesquisa aponta haver espaço para a construção de uma terceira via competitiva. Isso fica claro nas intenções de voto espontâneas, nas quais os indecisos alcançaram 56% e ficaram em primeiro lugar, superando Lula (23%), Bolsonaro (18%) e Ciro (1%). Os demais nem pontuam.

A pesquisa também colocou o nome de Lula contra outros nomes do atual cenário político, como o ex-juiz Sergio Moro, o jornalista José Luiz Datena (PSL) e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Porém a taxa de intenções de voto em Lula detectada pela consultoria segue alta: 44%.

É o segundo levantamento do tipo feito pela Quaest com o Genial. Na primeira delas, no mês passado, Lula também liderava, com 43% das intenções de voto no primeiro turno, ante 28% de Bolsonaro e 10% de Ciro.

SEGUNDO TURNO – A pesquisa Quaest também simulou cenários de segundo turno para 2022 e, novamente, Lula lidera com folga contra todos os outros possíveis candidatos. Contra Bolsonaro, o petista vence por 54% a 33%. Numa disputa contra Ciro, sai vitorioso por 53% a 23%. A maior diferença nestas simulações foi registrada contra Mandetta: 58% a 14% para o ex-presidente.

Questionados apenas se votariam em Lula, 58% afirmaram que sim, enquanto outros 41% disseram que não votariam. Segundo a pesquisa, o ex-presidente é o único com potencial de voto maior que a taxa de rejeição entre os nomes testados. No caso de Bolsonaro, 60% afirmam que não votariam no atual presidente de jeito nenhum.

O desempenho do governo segue com números negativos, segundo a consultoria, repetindo os resultados do mês passado: 44% avaliam como positivo, 28% consideram regular e 26%, como negativo.

Fonte: Carta Capital


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