Por Lorena Ottaviano

Cansados de tanto pós-jantar dominical desvalorizado por outras pequenas culturas argentinas, tivemos que começar a desmistificar quem começa a responder à letal pergunta de quantos anos você tem: “cinquenta”.

Ao contrário do que foi cunhado por anos, sendo um velho de cinquenta anos que começa a se aposentar cansado e mais para a cama do que para o tribunal, a ciência os levou ao pódio por ser uma idade em que não só a maturidade vital seria atingida, mas também a habilidades cognitivas mais desenvolvidas do que nunca, … e se não perguntar a Katalin Kariko, a mãe da vacina cobiçosa.

Começando um novo tempo, um tempo de desconstrução social que nos torna observadores de uma geração ressuscitada, outrora, sepultada, ignorada e estigmatizada pela sociedade em geral e pelas empresas em particular.

A inteligência emocional, intelectual, espacial, inter e intrapessoal nos leva a aprofundar o pensamento e a analisar o que fazemos de melhor a partir dos 50 anos, confirmando que estamos longe do que se acreditava ser um período de estabilidade e tranquilidade.

Quase como que homenageando esta década cronológica e encerrando a última, os presentes nesta mesa dominical de legumes grelhados e salmão, refletimos sobre cada passo dado, gratificando-nos com recompensas curtas e interessados mais em transcender o espírito, a filosofia ou a nossa história do que que. longo prazo quase inatingível. Quase como se aproximar um pouco mais da teoria motivacional de Huberman, como sair dessa consolidação nos próprios valores conquistados.

Que não tenha uma amiga ou conhecida que ousou ser mãe no final dos cinquenta ou aquela que deixou chongos dos trinta aos pares com uma cama do lado de fora ou no quarto ao lado.

E como se isso não bastasse, estudos mostram que a autoconfiança melhora com o tempo, mesmo com o acúmulo de manchas, estrias e cabelos grisalhos.

Estudos reconfirmados em uníssono por todos os presentes à mesa, fiéis antagonistas da juventude de trinta anos e da beleza da modelagem publicitária.

E não faltaram pessoas que trouxeram a memória do trabalho feito pela marca de roupas M & Co quando eu pesquisei mulheres entre 18 e 80 anos sobre como se sentiam em seus maiôs, surpreendendo os resultados reveladores de mulheres perto dos 60 anos avaliaram melhor sua imagem, mostrando mais confiança em si mesmos do que as gerações mais jovens.

Segurança dada pelo conhecimento de si e pelo gozo da vida em geral, fruto de já se ter aprendido a relativizar!

Para afirmar categoricamente, o acadêmico à mesa, que com esses novos paradigmas, pré e pós-pandemia do século XXI, a perspectiva psicossocial da vida adulta continua a se ressignificar, que quase todas as estruturas e estratificações grupais foram adquirindo um novo significado e o espaço., e com eles, também conosco, o surgimento de novas personalidades, pertences e papéis.

As questões colocadas por Sheehy Gail a partir do fato de que a própria interioridade se refere aos significados que surgem de nossa participação como membros, papéis e papéis sociais que desempenhamos, e eles acionam quantas partes de nossa personalidade podemos manter e quais outras nós suprimimos , ou até mais do que sentimos sobre o modo de vida que estamos tendo neste mundo hoje parece necessário emergir desta grande crise humanitária.

Teorias caem e se definem obsoletas para os novos tempos em que estamos nos virando.

Talvez seja o humanismo com seus vários aspectos que vai redefinir os alicerces levantados por Erikson e sobre os quais trabalhamos hoje de olho na evolução do ser.

Esta sétima fase da vida adulta com a sua crise de generatividade ou criatividade e produtividade vs estagnação ou empobrecimento pessoal, devemos contemplá-la com uma perspectiva progressiva, inclusiva e de acordo com os tempos que hoje nos atravessam, em que desmistificamos, ressignificamos e nos reinventar como pessoas humanas, como grupos sociais que fazem parte de um todo globalizado e diminuído, penetrado por uma pandemia que nos impôs uma estagnação generalizada, da qual só alguns puderam decolar, mais pelos recursos econômicos do que pelos seus. interioridade.

O início do fim de uma história ou época histórica com suas novas emergências.

Os netos não são mais esperados porque não existem filhos humanos, mas os animais e os filhos humanos não querem ter filhos como exemplo de que estamos nos afastando de uma resignação ou renovação do adulto maduro, termo do qual também nos distanciaríamos como a maturidade nos restringe a uma definição hoje demodé, referindo-se ao “adultum” como aquele que acabou de crescer.

Mais perto de Maslow, Allport ou Erikson que consideram a idade adulta um estado difícil de definir, mas equivalente a uma personalidade madura, como nos disse Fromm: “A criatividade requer a coragem de abrir mão de certas certezas”.

Embora seja uma fase em que algumas capacidades biológicas começam a diminuir, elas são mais do que supridas por experiência e maturidade, aceitação, empatia e projeção realista, deixando de lado o pensamento mágico tão onipresente nesta sociedade.

Portanto, e a título de conclusão, herdeiros da nossa infância, atravessada pela adolescência e preparada ou equipando-se para a nossa velhice, continuamos a ser protagonistas de nosso processo histórico onde buscamos a individualidade, um ser único com nossa personalidade nunca final ou acabada.

“Não somos, estamos sendo.”

Intercâmbio de comunicação entre o Jornal digital Debate y Convergencia e o Jornal Tribuna da Imprensa Livre.

Tradução: Siro Darlan de Oliveira.

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Los “Scincuenta”

Por Lorena Ottaviano.

Cansadas de tanta sobremesa de domingo subvalorada por otras culturas poco argentas, teníamos que comenzar a desmitificar a aquellos que comienzan a responder frente a la pregunta letal de cuantos años tenes: “ scincuenta “.

Al contrario de lo acuñado por años, ser un viejo de cincuenta que empieza a retirarse cansado y más para la cama que la cancha, la ciencia los llevó al podio por ser una edad en la cual no solo se alcanzaría la madurez vital sino también las capacidades cognitivas como más desarrolladas que nunca, … y sino preguntale a Katalin Kariko, la mama de la vacuna contra el covid.

Comenzando un nuevo tiempo, tiempo de deconstrucción social que nos hace observadores de una generación resucitada, otrora, enterrada, ninguneada y estigmatizada por la sociedad en general y las corporaciones en particular.

La inteligencia emocional, intelectual, espacial, inter e intrapersonal nos lleva a una profundidad de pensamiento y a analizar lo que hacemos mejor a partir de los 50 confirmando que lejos estamos de lo que se creía como un periodo estable y tranquilo.

Casi como honrando esta década cronológica y terminando la pasada, las presentes en esta mesa dominguera de vegetales grillados y salmón, reflexionamos sobre cada paso dado, gratificandonos con recompensas cortas e interesadas más en el trascender por el espíritu, la filosofía o nuestra historia que ese largo plazo casi inalcanzable. Casi como arrimandonos un poco más a la teoría motivacional de Huberman, como un despegar de ese afianzamiento en los valores propios alcanzados.

Quien no tiene una amiga o conocida que se atrevió a ser madre a sus casi cincuenta o la que dejó los chongos de los treinta por parejas con cama afuera o en el cuarto de al lado.

Y por si fuera poco, los estudios demostraron que la confianza en el propio cuerpo mejora con el tiempo aun habiendo acumulado manchas, estrías y canas.

Estudios reconfirmados al unísono por todas las presentes en la mesa, fieles antagónicas de la juventud treintañera y la belleza de modelaje publicitario.

Y no faltó quien trajera el recuerdo del trabajo realizado por la marca de ropa M&Co cuando encuesto mujeres de entre 18 y 80 años en cómo se sentían en sus trajes de baño, sorprendiendo los reveladores resultados que las mujeres cercanas a los 60 puntuaron mejor su imagen corporal acreditando más confianza en ellas mismas que las generaciones más jóvenes.

Seguridad dada por el conocimiento de uno mismo y el disfrute de la vida en general, resultado de ya haber aprendido a relativizar!

Para así, afirmar categóricamente, la académica de la mesa, que con estos nuevos paradigmas, pre y post pandemia siglo 21, la perspectiva psicosocial de la vida adulta continua resignificandose, que casi todas las estructuras y estratificaciones grupales fueron adquiriendo un nuevo sentido y espacio, y con ellas, también con nosotras, la emergencia de nuevas personalidades, pertenencias y roles.

Las preguntas planteadas por Sheehy Gail a partir de que la interioridad misma refiere a los significados surgidos de nuestra participación como miembros, papeles y roles sociales que realizamos, y disparan el cuantas partes de nuestra personalidad podemos conservar y que otras suprimimos, o más aún que sentimos sobre la forma de vida que estamos teniendo en este mundo hoy parecen emergentes necesarios de esta gran crisis humanitaria.

Las teorías caen y se definen obsoletas a los nuevos tiempos en los que estamos girando.

Tal vez sea el humanismo con sus diversas vertientes quien redefinirá las bases planteadas por Erikson y sobre las cuales hoy trabajamos con la mirada puesta en la evolución del ser.

Esta séptima etapa de la adultez con su crisis de generatividad o creatividad y productividad vs estancamiento o empobrecimiento personal debamos contemplarla con una mirada progresista, inclusiva y acorde a los tiempos que hoy nos atraviesan, en los cuales desmitificamos, resignificamos y nos reinventamos como personas humanas, como grupos sociales integrantes de un todo globalizado y disminuido, penetrados por una pandemia que nos impuso un estancamiento generalizado del cual solo algunos pudieron despegar, más por recursos económicos que por su interioridad.

El principio del fin de una historia o edad histórica con sus nuevos emergentes.

Ya no se esperan nietos porque no hay hijos humanos sino animales y los hijos humanos no quieren tener hijos como ejemplo que nos alejamos de una resignación o renovación del adulto maduro, término del cual también tomaría distancia en tanto la madurez nos cercena a una definición hoy demodé, refiriéndonos al “ adultum “ como el que ha terminado de crecer.

Más cercana a Maslow, Allport o Erikson quienes consideran la adultez como un estado difícil de definir pero equivalente a una personalidad madura, como nos dijo Fromm “ La creatividad requiere el coraje de dejar ir ciertas certezas “.

Si bien es una etapa donde algunas capacidades biológicas comienzan a disminuir son con creces suplidas por la experiencia y madurez, la aceptación, empatía y proyección realista, dejando de lado el pensamiento mágico tan omnipresente en esta sociedad.

Tan así y a modo de conclusión, herederos de nuestra infancia, atravesados por una adolescencia y preparados o equipandonos para nuestra vejez, seguimos siendo protagonistas de nuestro proceso histórico donde perseguimos individualidad, un ser único con nuestra personalidad nunca definitiva ni acabada.

“ No somos, estamos siendo “.

Lorena Ottaviano – Advogada de títulos, Mediadora, Conciliadora.
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