Por Emanuel Cancella

R7 apaga reportagem que mostrava um triplex luxuoso (4)

Lava Jato foi a atrás de Lula, pseudo dono do tríplex de Guarujá, e encontrou a verdadeira dona, a filha de João Roberto Marinho da Globo, Paula Marinho (1).

Em delação premiada à Lava Jato, sem apresentar qualquer documento válido, o dono da OAS, Leo Pinheiro, disse que Lula era dono do tríplex, que teria sido ganho em troca de falcatrua na Petrobrás, inclusive que fizera uma reforma luxuosa no tríplex, a pedido de Lula. A Record do bispo Macedo chegou a divulgar imagem da reforma luxuosa do tríplex.

Mas aí o MTST invadiu o imóvel, sarcasticamente, com a palavra de ordem: “Se o triplex é de Lula também é nosso!”

Lembra daquela história “atirou no que viu acertou o que não viu”? Pois é, o MTST invadiu, para desmistificar que o tríplex era de Lula, e descobriu assim que a reforma de luxo nunca existiu e provou, com fotos e vídeos, que não havia qualquer reforma no apartamento.

Então a Record logo tirou imediatamente as falsas imagens do site (3). Aliás, a montagem da reforma luxuosa é prova de que a Record, emissora do bispo Macedo, participou da farsa da prisão de Lula.

E assim Lula foi preso pela Lava Jato, chefiada pelo juiz Sergio Moro, com base nessa farsa. E Léo Pinheiro, o dono da OAS, além de diminuir sua pena, de quebra, ainda recebeu de Bolsonaro, para o genro Pedro Guimarães, a presidência da Caixa Econômica Federal, como bom pai para ajudar a filha nas finanças familiares (2).

Assim, como visto, Bolsonaro participou de toda essa farsa e ainda premiou Leo Pinheiro com o cargo na Caixa para o genro.

Depois a Lava Jato chefiada por Sergio Moro partiu atrás do financiador do filme do ex-presidente, “Lula, o filho do Brasil”.

Antonio Palocci, ex-ministro de Lula, em delação premiada de 07/07/2018, disse que o financiador do filme de Lula era empresa ligada a Roberto d’Ávila, jornalista da Globo.

E agora Palocci confirma os fatos da delação. Não vejo nenhum crime na empresa de d’Ávila financiar o filme de Lula. O problema seria que uma pessoa trabalhando para a Globo financiar um filme de um arqui-inimigo da emissora, que é Lula. E a Lava Jato, ao invés de vazar, como de costume, tratou de esconder a Globo da fita de Lula.

Disseram na epoca os advogados de d’Ávila: “Temendo o indiciamento do apresentador da Globonews por falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, seus advogados encaminharam ao delegado da Polícia Federal Filipe Hille Pace, no dia 22 de junho, um ofício em que requerem (sic) a exclusão de D’Ávlla do inquérito e, entre as razões expostas, dizem que, se indiciado, o jornalista terá sua “morte civil” decretada” (1).

A lava Jato nunca vazou esses trechos de delação premiada para a mídia, principalmente a Globo, justamente os que mostram Paula Marinho, filha do dono da Globo, a verdadeira dona do triplex do Guarujá e nem da empresa de Roberto d’Ávila, jornalista da Globo,   financiadora do filme de Lula.

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Fonte: 1 – https://www.diariodocentrodomundo.com.br/exclusivo-lava-jato-queria-pegar-lula-mas-acabou-encontrando-roberto-davila-da-globo-por-joaquim-de-carvalho/

2 – https://www.cartacapital.com.br/politica/novo-presidente-da-caixa-e-genro-de-leo-pinheiro-delator-do-triplex/

3 – https://www.xapuri.info/lula/fraude-triplex-nao-tem-reforma/

4 – https://www.brasil247.com/geral/r7-apaga-reportagem-que-mostrava-um-triplex-luxuoso


EMANUEL CANCELLA – Advogado, petroleiro, ex-técnico da Petrobrás, blogueiro, ex-presidente do Sindipetro-RJ, ex-diretor da CUT e da FUP, ex-diretor do Dieese.