Por Bolivar Meirelles

É, o exercício da comunicação nem sempre pode ser do diálogo democrático. Tal a empedernida vontade de exploração pela Classe Dominante que o justo espernear dos explorados é ação democrática. Antidemocrático, nesse caso seria não reagir com violência. Está aí a forma violenta de reação como um direito democrático.

A luta pacífica tem seus limites. Em física se diz “limite de elasticidade”. “Todo corpo ao sofrer um processo de transformação, volta ao seu estado de origem desde que não atinja o limite de elasticidade”, assim é, na natureza, com o animal acuado. “A violência gera a violência”. José Maria Remarque, escritor conhecido escreveu um famoso livro “Nada de Novo na Frente Ocidental” fim da Primeira Guerra Mundial. Declaração do armistício, mortes dos dois lados. O novo era o ontem, o anteontem. Mortes, mortes e mortes… mortes em defesa do Capital, paz em defesa do Capital. Mortes de trabalhadores. Acordos, desacordos, morrer pela Pátria ou morrer pelo Capital. Trabalhadores de um lado matando trabalhadores do outro. Não, paremos façamos a Revolução Socialista!!! Lênin a URSS fora da Guerra. A luta do trabalhador é valida.

Talvez no pós pandemia tenha de ser retomada a luta. Cruzados os braços. Não a submissão imperial que deseja explorar, explorar, explorar, o trabalhador, o professor, o médico o técnico, o capital que deseja exercer a mais valia, a exploração de classe, a mais valia relativa criação maior da tecnologia, do conhecimento, da saúde dos seres humanos na sua ação de produzir cada vez mais. Não! A guerra não acabou, o “nada de novo na frente Ocidental” é o velho, a contínua existência da exploração de classe. Esta é a atividade principal no mundo Capitalista da pós Pandemia. A luta do trabalhador contra o explorador, contra o Capitalismo.


BOLIVAR MARINHO SOARES DE MEIRELLES – General de Brigada Reformado, Cientista Social, Mestre em Administração Pública, Doutor em Ciências em Engenharia de Produção, Pós Doutor em História Política e Presidente da Casa da América Latina.

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