Por Kleber Leite

Vasco 0 x 1 Flamengo.

Dois tempos distintos. No primeiro, o Flamengo impôs sua enorme superioridade técnica, jogando em cima do Vasco, que não conseguia passar do meio-campo e só conseguiu trocar mais de três passes no quadragésimo quinto minuto de jogo, após Gabigol marcar e, em consequência, o time afrouxar a marcação.

A superioridade no primeiro tempo foi tão grande, jogado somente no campo do Vasco, que imaginei a possibilidade de Marinho ocupar o lado direito, no lugar de Matheuzinho…

Foi pênalti? Mesmo a nossa bancada sendo toda rubro-negra, houve quem achasse a marcação do árbitro equivocada.

Todos aqui no blog sabem o que penso. Os garotos engravatados da Fifa, que nunca jogaram uma pelada, inventaram esta estupidez de tirar o direito de o árbitro decidir se houve ou não intenção. Esta aberração, como tantas outras que já vimos e continuaremos a ver, tem a digital negativa da “dona Fifa”.

Segundo tempo, outro jogo, com o Flamengo deixando de marcar em cima e o Vasco, com isso, tendo mais liberdade para tentar alguma coisa. As raras oportunidades criadas, muito mais por trapalhadas nossas.

Aliás, incrível a dificuldade de Hugo em jogar com os pés. Há quem defenda a tese de que goleiro tem que ser bom é com as mãos, só que, como o futebol vem sendo jogado, isto passou a ser importante. Continuamos com a sensação de que precisamos de um baita goleiro.

Em jogo sem um grande destaque, o Flamengo deixou a vantagem ainda maior para disputar a final atrás do tetra inédito.

Valeu pelo primeiro tempo…

KLEBER LEITE é jornalista, radialista, empresário, dirigente esportivo e colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre. Fundador da Klefer Marketing Esportivo em 1983.


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