Por Bolivar Meirelles

Confundir cônjuge por “conge” neologismo, “antes fosse!”.

Erro crasso do idioma de Camões. Inventor do “ininventável”. Errar… sina de um péssimo juiz. Cognominado “juizeco de Curitiba”. “Quem pariu Mateus que o embale”. Ditado concernente a essas figuras a que, vez por outra se intrometem no cotidiano político brasileiro. Politizou a Justiça. Condenou por achismo. Animado pelo “O Globo”, jornal que sempre lhe deu preferencial espaço, animasse o incompetente juiz a falar sobre política. Fala em polarização de “esquerda e direita”. Parece o ex-juiz sem preparo para o exercício da isenção jurídica, sem preparo na língua materna básica, confunde cônjuge com inventada palavra “conge”, ao exercitar-se na arte e caminhos da política e conceitos da Ciência Política.

Tenta entender a malha complicada da política brasileira de hoje, inventa…para ele, neófito na arte, possíveis candidatos a Presidência da República no Brasil em 2022. Pior, muito pior, confunde conceitos, explícita seu desconhecimento do que seja “direita”, “esquerda” e “centro”. Tantos os matizes no jogo político eleitoral viável brasileiro…

Não percebe esse neófito “cientista político” que a esquerda não se coloca no jogo de possibilidade política do Poder Nacional Brasileiro em 2022. Não se coloca a Revolução Socialista como hipótese. Lula e seu PT estiveram no Governo, dividiram o Poder. Henrique Meirelles… no Banco Central… suas variáveis de Ministros da Fazenda conservadores… Dilma também… termina com, um lastimável Ministro da Fazenda neoliberal, o economista Levy. Que esquerda é essa inventada pelo mal juiz e péssimo usuário da língua de Camões. Que péssimo uso do espaço do O Globo hoje. Confunde também o péssimo juiz de Curitiba, confuso distribuidor de “penas” da Lava Jato no entendimento do que seja Centro e Direita. Centro em política não existe. Existe sim extrema direita e direita, extrema esquerda e centro esquerda. Claro que, Dória, Mandetta, Rodrigo Maia… outros como o apresentador da Rede Globo, podem não ser de extrema direita como o Capitão Presidente da República Jair Bolsonaro, mas defendem os interesses do Capital Financeiro e os vínculos do Brasil com o Império Norte-americano, são de direita.

Por essas e outras é que a Esquerda Brasileira, defende, e com toda a razão, a necessária construção, mesmo que de longo curso, do Poder Popular.


BOLIVAR MARINHO SOARES DE MEIRELLES – General de Brigada Reformado, Cientista Social, Mestre em Administração Pública, Doutor em Ciências em Engenharia de Produção, Pós Doutor em História Política, Presidente da Casa da América Latina e Colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre.