Por Alcyr Cavalcanti –
Os bailes de Carnaval foram durante muito tempo, o ponto alto da Folia Carioca
O Baile do Champanhe criado pelo empresário de origem libanesa Humberto Saad, que junto com seu irmão Miguel criou uma das grifes mais famosas a Dijon. A marca foi uma febre nos anos 70/80 com a presença de mulheres lindíssimas que tornaram a Marca famosa em todo país. Sua primeira top-model foi Betty Faria, que fazia imenso sucesso na TV Globo. Em seguida Humberto lançou Luiza Brunet, Monique Evans e por último a louraça Vanessa de Oliveira. Em uma de suas entrevistas Saad afirmou que sua modelo preferida foi Monique Evans, dona de uma corpo escultural e um sorriso encantador. Monique fazia sucesso com um biquíni pra lá de ousado em Ipanema, e às vezes de topless, que causava um frisson nas areias escaldantes. Mas o brilho da bela Monique era um deslumbramento para milhares no desfile no Sambódromo, a primeira e majestosa Rainha de Bateria no desfile da Mocidade Independente em 1984.
Humberto era festeiro, adorava o carnaval, época de exibir suas beldades e principalmente alavancar sua marca Dijon. Originalmente criada em 1964 em Copacabana, teve seu apogeu na Farme de Amoedo. No início os jeans fizeram muito sucesso, depois a marca passou a produzir champanhe, colchões, diversificando a marca. Os bailes de Carnaval eram um sucesso e teve seu ponto alto na coroação frenética da sua rainha, Monique Evans que fez uma entrada triunfal, em um minúsculo biquini, com seu belo corpo seminu, carregada em uma liteira. Monique foi, de fato, a verdadeira “Rainha do Carnaval”, a mais bela de todas. Luiza Brunet que antecedeu Monique foi também uma das mulheres mais belas que circulavam pelas festas e noites cariocas.
Ela admite que Saad foi seu criador, fez seu lançamento na foto que correu o Brasil, com a famosa calça jeans.
O Baile do Champanhe foi, enquanto durou, uma das festas mais animadas, da loucura carioca. Saad sabia como ninguém fazer a festa, uma mistura de socialites, atrizes da TV, atores famosos e para animar o baile, um belo time de garotas de programa.
Foi também, ou principalmente uma forma de promover sua marca de bebidas e enlouquecer o Reinado de Momo.
ALCYR CAVALCANTI – Jornalista profissional e repórter fotográfico, trabalhou nos principais jornais do Rio de Janeiro e de São Paulo e em agências de notícias internacionais. Bacharel em Filosofia pela Universidade do Estado da Guanabara (atual UERJ) e mestre em Antropologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professor universitário, ex-presidente da ARFOC, ex-secretário da Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre.
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