Redação

Em movimento e em sororidade contra o machismo estrutural e contra o etarismo

O etarismo, preconceito relacionado à idade, em uma sociedade arraigada no machismo estrutural, ofende as mulheres em maior medida. Homens, mesmo quando têm mais idade, não se inibem em desmerecê-las, utilizando de forma depreciativa o fator etário.

Em um contexto de desigualdade de gênero, com redução da mulher a atributos físicos, estéticos ou capacidade reprodutiva, a idade afeta todas as mulheres, social, institucional e culturalmente, em maior grau, desrespeitando-as e desconsiderando toda e qualquer posição que tenham alcançado, na sociedade, no exercício profissional ou na vida pública.

Discriminações em posturas sexistas, em palavras, em imagens exibidas em atos, em sessões públicas, transmitidas, gravadas e divulgadas em redes e mídias sociais, maculam não somente a dignidade da mulher diretamente vitimada, mas de todas as mulheres.

Os COLETIVOS e os MOVIMENTOS, identificados ao final desta nota, em sororidade com as mulheres atingidas pela conduta que disseminou o etarismo e o machismo, ouvida em uma sessão de julgamento, dirigida à Ministra do Superior Tribunal de Justiça, Assussete Magalhães, reforçam a necessidade do repúdio e do enfrentamento de todas as violências e atitudes que reproduzam desigualdades e preconceitos, em especial, no Sistema de Justiça, que tem o dever de combatê-los.

  • Movimento Nacional de Mulheres do Ministério Público
  • Movimento de Mulheres do Ministério Público da Paraíba
  • Movimento MP – Mulheres – Santa Catarina
  • Associação Juízes pela Democracia
  • Elas pelo MPMG


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