Por José Macedo

Não entendo a guerra, senão pela lógica da exploração, da dominação ou da ganância do capitalismo global. Sim, esta é lógica.

Não estamos na mitologia, não estamos em Troia, não existe a bela Helena, Zeus ou a rainha Leda, nem Menelau.

São dois países capitalistas e em conflito de interesses próprios.

São duas forças buscando impor seus interesses.

A Ucrânia, em processo de ocidentalização.

Dentro dessa ótica globalista e capitalista, cada um expõe seus interesses.

A Rússia ainda não se recuperou da sucumbência e fim da antiga URSS; a Ucrânia procura fazer-se nação, aninhando-se no autoritarismo de um presidente ultradireitista.

Após sua vitória, fechou o congresso para propor nova eleição que o fizesse majoritário no Parlamento.

A Rússia vê-se incomodada em suas fronteiras, em virtude da aproximação de sua vizinha Ucrânia com a NATO (North Atlantic treat-Organização do Tratado do Atlântico Norte) ou (OTAN), o que significa trazer insegurança, cujas consequências são graves.

A Ucrânia sob a influência da OTAN fragiliza a Rússia e suas fronteiras, obviamente.

Aqui, a Rússia justifica sua insatisfação e inaceitacão e, sob o ponto de vista territorial, sente-se vulnerável, abrindo passagem para invasões futuras.

A Ucrânia tem sido pressionada pela Europa, para que faça parte da OTAN, fazendo parte desse guarda-chuva, ocidentalizando-se.

A Rússia de Putin sabe que o direitista Levensky, um protonazifascista é perigoso para sua segurança e influência.

Os USA e a UE advogam a soberania da Ucrânia e  defesa fundada na Carta da ONU, de que País nenhum pode usar da força para a solução de seus conflitos.

Ocorre que os USA não são exemplos para  exercer essa defesa, sendo, historicamente, o maior invasor de países.

É um país opressor, imperialista, desde a Segunda Grande Guerra mundial, impondo seus raios de influência, quer seja econômica, quer seja política, dividindo o mundo, não aceitando o multilateralismo.

Menciono o Afeganistão, Iraque, Cuba, além das ameaças à Venezuela, sufocando e matando palestinos através do país opressor, Israel.

Com patrocínios, derrubando governos, os USA impõem suas influências, passando o trator político  por cima da soberania desses países.

Enfim, onde está a racionalidade e a sagrada  soberania, desmerecidas pela autodefinida, maior  democracia do mundo.

Trata-se de uma falácia, mais uma forma “inteligente” ou eficiente, para continuar dominando o mundo.

Por isso, não preciso perguntar: “Quem manda no mundo”.

Esquerda e Direita estão tontas, não encontram um ninho pra dizer seu.

Em ambos os lados, o que vejo é a dominação, neste mundo globalizado, rentista, militarizado e dividido em suas areas de influência e de dominação, portanto.

Quis que, o protonazifascita se lascasse, quando nos governou, de 2018 a 2022, tudo por que, dobrou os joelhos à bandeira dos USA, “puxou o saco” do Trump, também, um nazifascista, que foi derrotado e, um de seus filhos participou da invasão do Capitólio.

O Capitão, quando era presidente, foi à Rússia, por instinto e solidariedade autoritários, para dizer a Putin: “Estou de seu lado”.

Hoje, o capitão perambula por cafeterias e por supermercados, de cidades da Flórida.

Assemelha-se, assim, esse ser estranho e esquisito a um zumbi abandonado, comendo frango frito, em Bairros, habitados por fugitivos cubanos e portorriquenhos.

Não se envergonha!

Considerando seu perfil estúpido, insensato e autoritário, nem sabe por que foi à Rússia oferecer solidariedade a Putin.

Hoje, pairam sobre essa nação novos ares e esperança.

Nossa soberania é nossa marca, é nossa identidade, nosso bem maior, identidade de nosso povo, cujo governo está condenado a não errar.

Resta-me e, é o que me resta, como cidadão, neste momento, ser otimista.

JOSÉ MACEDO – Advogado, economista, jornalista e colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre.

Envie seu texto para mazola@tribunadaimprensalivre.com ou siro.darlan@tribunadaimprensalivre.com


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