Redação –
Lateral não quer repetir fracassos de Atlético-MG e Inter no Mundial.
Amanhã, 17 de dezembro de 2019, às 14h30, no horário de Brasília. O Flamengo entra em campo no estádio Khalifa International, em Doha (Catar), para enfrentar o Al Hilal pela semifinal do Mundial de Clubes da FIFA. O Brasil inteiro vai acompanhar a partida que pode dar acesso ao Rubro-Negro à tão sonhada final, 38 anos depois de o clube conquistar o primeiro título mundial. A torcida do Fla, claro, querendo ver gols dos comandados de Jorge Jesus. Por outro lado, possivelmente teremos boa parte dos torcedores adversários querendo festejar uma vitória do time saudita.
Torcendo a favor ou “secando”, o Flamengo é o representante brasileiro no mundial. O Rubro-Negro é o responsável por mostrar o que o futebol sul-americano pode oferecer. O lateral-direito Rafinha acredita que pode presentear todos os torcedores, até dos times adversários.
“É um título muito grande, a gente sabe que é o maior torneio de clubes do mundo. Eu tive o prazer de disputar em 2013 com o Bayern de Munique e pude ser campeão. Sei o valor que significa para nós da América do Sul. Tem um valor muito grande, não só para o Flamengo, como também para todos os clubes do mundo. O Flamengo teve essa felicidade em 81 e acho que seria um grande presente para todos nós, brasileiros, e para todos da América do Sul, para coroar essa temporada maravilhosa”.
Rafinha já venceu o mundial de clubes, em 2013, pelo Bayern de Munique. Na ocasião, o Atlético-MG era o representante da América do Sul no torneio, mas o Galo acabou eliminado na semifinal, perdendo por 3 a 1 para o Raja Casablanca, do Marrocos. Além do time mineiro, o Internacional também deu adeus à competição na semifinal, em 2010, quando foi superado por 2 a 0 pelo Mazembe, da República Democrática do Congo. Rafinha não quer repetir os fracassos dos outros clubes brasileiros e pede foco total.
“Já estamos vacinados sobre esse assunto. Nosso pensamento, nosso adversário é o Al Hilal. Se o torcedor ou veículo de comunicação simula essa final entre Flamengo e Liverpool acho que é porque todos nós brasileiros queremos ver, mas temos que ser realistas. Nosso adversário é o Al Hilal, nosso pensamento está todo nele. Temos vários exemplos, clubes brasileiros que eram favoritos, mas ficaram pelo caminho. A gente não pode cometer esse erro e pelo o que o nosso treinador passa, temos que nos concentrar totalmente neste jogo. Se a gente conseguir se classificar para a final, aí a gente pensa no adversário que vai sair do outro lado”.
Dificilmente o Flamengo terá surpresas para o confronto decisivo desta terça-feira (17). Jorge Jesus deve escalar o time com Diego Alves, Rafinha, Rodrigo Caio, Pablo Marí e Filipe Luís; William Arão, Gerson e Everton Ribeiro; Arrascaeta, Bruno Henrique e Gabigol.
Fonte: Agência Brasil
MAZOLA
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