Redação –
O total de mortes do surto de coronavírus na Itália subiu 683 e chegou a 7.503, disse a Agência de Proteção Civil nesta quarta-feira (25), uma queda na contagem diária de mortes após um aumento no dia anterior.
Na terça-feira, 743 pessoas morreram; na segunda-feira, foram 602; no domingo, foram 650, e o sábado teve o recorde de 793 — a maior cifra diária desde que o contágio veio à tona no dia 21 de fevereiro.
O número total de casos confirmados no país subiu dos 69.176 anteriores para 74.386, segundo a Agência de Proteção Civil.
O chefe da agência, Angelo Borrelli, não estava presente na coletiva de imprensa costumeira para divulgar os dados porque teve febre nesta quarta-feira e estava passando por um exame de detecção do coronavírus.
Daqueles infectados originalmente em âmbito nacional, 9.362 haviam se recuperado totalmente nesta quarta-feira, mais do que os 8.326 do dia anterior. Antes havia 3.396 em unidades de tratamento intensivo, e hoje são 3.489.
A Lombardia, região do norte que é a mais atingida, relatou uma queda acentuada na quantidade de mortes na comparação com o dia anterior, mas continua em situação crítica com um total de 4.474 falecimentos e 32.346 casos.
Até terça-feira, havia o registro de 4.178 mortes e 30.703 casos.
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Número de mortos por coronavírus na Espanha supera total da China
A Espanha registrou um salto de 738 mortes por coronavírus nesta quarta-feira (25), superando o total de óbitos em decorrência da doença na China, onde se originou, enquanto o país luta para lidar com o número crescente de infecções.
Com 3.434 mortes, a Espanha agora tem o segundo maior número de mortes no mundo, depois dos 6.820 da Itália. Uma pista de patinação em Madri foi transformada em um necrotério improvisado, e dezenas de mortes estão sendo registradas em lares de idosos em todo o país.
Profissionais de saúde da Espanha, que respondem por milhares dos infectados, entraram com ações judiciais contra o governo, queixando-se da falta de equipamentos básicos de proteção, como máscaras, jalecos e luvas.
O Exército espanhol pediu à Otan ventiladores pulmonares, equipamentos de proteção e kits de teste, disse o chefe das Forças Armadas, Miguel Villarroya, nesta quarta-feira (25).
A Espanha está no 11º dia de um bloqueio nacional de 15 dias, que provavelmente será estendido para 30 dias. Escolas, bares, restaurantes e a maioria das lojas estão fechadas. Reuniões sociais são proibidas. As pessoas estão confinadas em suas casas.
“Alcançamos uma redução quase total no contato social”, disse o chefe de emergência em saúde, Fernando Simon, em entrevista coletiva, acrescentando que a Espanha estava chegando ao auge da epidemia.
O número de casos de coronavírus aumentou em um quinto, para 47.610, nesta quarta-feira (25).
Além do impacto devastador na saúde, o bloqueio foi um golpe punitivo para a economia espanhola, com dezenas de milhares de trabalhadores temporariamente afastados, à medida que setores como varejo, turismo e manufatura pararam.
Fonte: Agência Brasil
MAZOLA
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