Por Emanuel Cancella –
A Lava Jato, chefiada por Moro, já em 2014, vazou, na véspera da eleição, que Lula e Dilma saberiam da corrupção na Petrobrás (3). E, mesmo com o TSE proibindo a divulgação (4), essa mentira foi capa da Veja (5).
Na ocasião, o próprio advogado Antonio Figueiredo Basto que representa Alberto Youssef, o pseudo-delator: “Asseguro que eu e minha equipe não tivemos nenhuma participação nessa divulgação distorcida” (6).
Na eleição de 2018, o mesmo juiz Sérgio Moro prendeu Lula, sem provas (7), líder nas pesquisas, favorecendo Bolsonaro. Fernando Haddad, do PT, substituiu Lula. Então Moro fez mais, a 6 dias da eleição, vazou a delação de Antônio Palocci contra o PT, sendo que a delação já tinha sido rejeitada pelo MPF por falta de provas (8). Resultado:
Bolsonaro liderou a eleição ultrapassando Haddad no primeiro turno e Dilma perdeu a cadeira ao Senado por Minas, já garantida, segundo as pesquisas (10/11). E Bolsonaro mesmo tendo vencido a eleição no 1º turno com o conluio criminoso de Moro, declarou que no 2º turno só aceitava um resultado a sua vitória (9).
Para que não paire dúvida do conluio criminoso de ambos, em seguida Moro ganhou de Bolsonaro o ministério da Justiça e a promessa de ser indicado ministro do STF!
Moro foi acertadamente chamado de juiz ladrão pelo deputado Glauber Braga do PSOl/RJ e também de “capanga da milícia e da família Bolsonaro” (1,2).
Pasmem! Moro em 2022 volta a flertar com Bolsonaro em propaganda eleitoral (11).
Fonte:
2 – https://crusoe.uol.com.br/diario/audiencia-com-moro-termina-em-bate-boca-na-camara/
EMANUEL CANCELLA – Advogado (OAB/RJ 75.300), ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex-diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da Federação Única dos Petroleiros (FUP), fundador e coordenador da FNP, ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, colunista desta Tribuna da Imprensa Livre, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido no site Mercado Livre. Em função das boas práticas profissionais recebeu em 2017 o Prêmio em Defesa da Liberdade de Imprensa, Movimento Sindical e Terceiro Setor, parceria do jornal Tribuna da Imprensa Livre com a OAB-RJ.
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