Por Bolivar Meirelles

Interessante e trágico. Os Comandantes Militares estão de acordo com isso e aquilo…Militar é, apenas, um servidor público submetido à hierarquia e disciplina centralizadas. Comando de cima para baixo. Comandante que não cumpre as leis, a Constituição Federal, corre o natural risco de ser desobedecido. Assim fizeram os militares legalistas frente comandantes golpistas em abril de 1964, em outros momentos tensos de golpe, sempre civil e militar, exercitados, em vários momentos no nosso Brasil. Ordens erradas, não são para serem cumpridas. A politicagem não pode entrar nos quartéis, no Judiciário também. “Quem desejar fazer política, vá para a reserva”. Segundo o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Certíssimo! Ou, se juiz, promotor e, similares, se afastem dessas funções necessárias mas, singulares.

Entrevista coletiva do ministro da Defesa, José Mucio Monteiro.
Entrevista coletiva do ministro da Defesa, José Mucio Monteiro. (Foto: Agência Brasil)

Claro que, militares, como civis também, golpistas, têm de ser presos, julgados e, se condenados, cumprirem a pena. A tentativa de golpe, no dia 8 de janeiro de 2023, com a invasão das sedes dos três Poderes Poderes… execrável, anti cultura, destruidora de obras de arte, desvario total! Crimes sobre crimes. Não, Presidente Lula, Vossa Excelência é o Presidente da República e, Comandante em Chefe das Forças Armadas Brasileiras. Os verdadeiros militares sentir-se-ão honrados em se submeterem às suas ordens, ao seu comando, sempre no sentido de subordinação às leis e, focados na Constituição Federal. Nunca “um manda e o outro obedece” relação esquizofrênica do ex Presidente Jair Messias Bolsonaro com seu inadequado Ministro da Saúde, o General de Divisão Eduardo Pazzuello. As leis e a Constituição Federal definem as relações. Punir militares ou civis participantes da tentativa golpista de 8 de janeiro de 2023… julgamento pelo Poder Judiciário. Questão entregue ao aprovadíssimo Alexandre de Moraes. Aguardemos… Nos casos singulares de servidores públicos, civis ou militares, além da punição julgada, podem, até, perderem o vínculo empregatício. Normal. A população brasileira deseja firmeza de Comando e paz social. Tarefa difícil mas não impossível. Vamos em frente!

Enquadrem-se militares! Cumpram seus deveres!

BOLIVAR MARINHO SOARES DE MEIRELLES – General de Brigada Reformado, Cientista Social, Colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre, Mestre em Administração Pública e Doutor em Ciências em Engenharia de Produção, Pós Doutor em História Política, Presidente do Conselho Executivo da Casa da América Latina.

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