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Malabarismo para pagar a energia elétrica – por Cacau de Brito
Charge do Tacho. (Arquivo Google)
Colunistas, Economia

Malabarismo para pagar a energia elétrica – por Cacau de Brito

Por Cacau de Brito

Os sucessivos aumentos da conta de luz afetam o dia-a-dia de toda a população brasileira, aumentando a inflação e o custo de vida.

O povo precisa fazer malabarismo para conseguir pagar as contas, e é fundamental ter energia elétrica, pois é um serviço essencial. Mas você sabe o motivo da luz ser tão cara? A alegação do governo para o aumento da tarifa é que em 2021 o Brasil passou pela maior crise hídrica dos últimos 90 anos. Isso fez com que o país usasse as termelétricas, que é uma fonte de energia mais cara. Assim, o custo final aumentou para o consumidor.

O aumento do custo da energia elétrica mexe com toda a economia. Assim como a alta dos combustíveis. Colaborando para a alta do aumento dos preços e serviços. Desde 2021, o governo colocou em vigência a bandeira de Escassez Hídrica, no valor de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos e segue em vigor até abril de 2022. Já para os consumidores que recebem o benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica, a bandeira da conta de luz será verde a partir de fevereiro.

Entenda a diferença da taxa das bandeiras:

WhatsAppImage20210625at12.22.17.jpeg — Português (Brasil)

Para conseguir controlar ou gastar menos é importante conseguir economizar energia. Aproveite mais a iluminação natural, use lâmpadas fluorescentes ou de LED, que consomem menos energia, tire os eletrônicos da tomada, reduza o uso do ferro de passar roupas e o tempo de banho no chuveiro elétrico.

Enquanto o governo não pensa em planos que serão efetivos para a diminuição do valor da energia elétrica, vamos tentar fazer nossa parte e conseguir controlar a conta da energia elétrica das nossas casas.

CACAU DE BRITO é advogado, escritor, membro da Igreja Batista do Recreio e do Conselho Consultivo do jornal Tribuna da Imprensa Livre. Reconhecido por sua atuação em defesa dos direitos fundamentais e militância na área dos Direitos Humanos. Foi diretor e coordenador-geral do Procon-RJ, assessor na Secretaria Municipal de Trabalho e Renda – SMTE, no Rio de Janeiro e chefe de gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro – ALERJ, em duas legislaturas. Fundador da Associação dos Advogados Evangélicos do Rio de Janeiro. Colaborador do Projeto Cristolândia, um programa permanente de prevenção, recuperação e assistência a dependentes químicos e codependentes, dirigido pela Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira. Fundador e coordenador do Movimento O Rio pede paz e do Fórum da Cidadania do Rio de Janeiro.


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