Redação –
No momento mais delicado do Brasil, com crise econômica e um governo inepto, a entrega da pauta da classe trabalhadora ao ex-presidente Lula é em clima de festa, com a esperança de melhora do Brasil a partir de 2023.
As centrais sindicais por meio de representantes da base falaram por 3 minutos para apresentar os problemas vividos pela população nos últimos anos e a esperança de um país melhor para o trabalhador.
Gritos de “Fora Bolsonaro” e de saudação a Lula a todo momento eram entoados pelos sindicalistas e trabalhadores presentes dando o tom do evento ocorrido hoje (14).
A revogação da reforma trabalhista foi o tema presente na fala de todos os dirigentes sindicais. Lula já disse que quer revogar a famigerada reforma que desde 2017 contribuiu para empurrar os trabalhadores para a informalidade e tentar destruir o movimento sindical.
“Nós, classe trabalhadora, temos o dever moral de ir para as ruas e dizer que essa reforma trabalhista é indigesta e precisa ser mudada. Uma reforma trabalhista que produz desemprego e miséria, tem que ser revogada com a força do povo”, afirmou o presidente da CTB, Adilson Araújo.
Lula e Alckmin
O PT aprovou o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que estava presente no evento com os sindicatos. Ele falou rapidamente antes do Lula e disse que “a luta sindical deu ao Brasil o maior líder popular deste país”, os presentes começaram a gritar o nome do Lula.
O ex-presidente Lula iniciou o seu discurso afirmando que o Brasil pode mudar e que o documento que as centrais sindicais apresentaram na Conclat não é uma reivindicação, mas um programa de governo.
“Vocês nos apresentaram uma pauta, que não é uma pauta de reivindicações. O que vocês estão apresentando aqui é quase um programa de governo. É quase um programa de reconstrução deste país. É preciso sentar e conversar, não apenas com os sindicalistas, mas com todos os setores da sociedade”, disse Lula.
O Brasil atual, é de longe o país que mais cresceu e se desenvolveu durante o governo do Lula. A alta taxa de desemprego, o aumento da informalidade e de pessoas em situação de rua, é a nova realidade do país, mas como disse Lula, é plenamente possível reconstruir o país.
“E queria dizer para vocês, que é plenamente possível ter um país mais justo. É plenamente possível termos um país mais solidário. É plenamente possível acabar com a miséria desse país. É plenamente possível gerar o emprego que a classe trabalhadora precisa para viver com dignidade…”
A união das centrais para apoiar uma candidatura é uma novidade para Lula, como ele mesmo disse: “Nunca antes na história do Brasil as centrais sindicais estiveram juntas para apoiar a nossa candidatura”.
Assista a plenária na íntegra
Fonte: Mundo Sindical
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MAZOLA
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