Redação –
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, neste domingo (8), a decretação de intervenção federal no Distrito Federal. A decisão foi tomada em resposta aos atos de manifestantes que invadiram e depredaram os prédios dos Três Poderes em Brasília.
A ordem vale até 31 de janeiro. De acordo com o decreto, o objetivo é “pôr termo ao grave comprometimento da ordem pública”. O decreto nomeia Ricardo Garcia Cappelli para o cargo de interventor.
Lula, que está em Araraquara, no interior de São Paulo, para onde foi neste final de semana para acompanhar danos causados pelas chuvas na região, falou a jornalistas nesta tarde depois que manifestantes avançaram pela Esplanada dos Ministérios e invadiram o Congresso Nacional.
De acordo com o decreto, “O interventor fica subordinado ao Presidente da República e não está sujeito às normas distritais que conflitarem com as medidas necessárias à execução da intervenção”, aponta o texto.
(Redação)
PM deixa que bolsonaristas invadam e vandalizem os prédios dos Três Poderes
Em ação coordenada, bolsonaristas radicais invadiram e depredaram neste domingo os prédios dos três poderes em Brasília: Palácio do Planalto, Congresso e Supremo Tribunal Federal. O governo Lula avalia que governador do Distrito Federal foi omisso e que secretário de Segurança é responsável pela invasão da Praça dos Três Poderes.
O governador do DF, Ibaneis Rocha, imediatamente anunciou que demitirá o delegado federal Anderson Torres, secretário de Segurança, ex-ministro da Justiça e aliado de Jair Bolsonaro.
PM FOI CONIVENTE – Embora tenha havido agressões a soldados, a Polícia Militar foi conivente com os atos de vandalismo e integrantes da corporação foram vistos tomando água de coco e tirando fotos enquanto terroristas bolsonaristas invadiam o Congresso, o Planalto e o Supremo.
Foi uma tragédia anunciada, porque a realização dos atos de vandalismo foi anunciada durante a semana inteira nas redes sociais, convocando militantes de todo o país, mas nem mesmo a chegada de dezenas de ônibus ao acampamento diante do Quartel General do Exército foi capaz de despertar reação das autoridades, que não reforçaram o policiamento da Praça dos Três Poderes.
O movimento golpista que ocorre há semanas em Brasília foi engrossado neste domingo por dezenas de ônibus que chegaram no fim de semana
DESTRUIÇÃO – Dentro dos prédios, móveis e obras de arte foram destruídos no palácio presidencial, e documentos foram rasgados no STF.
As forças de segurança de Brasília ficaram desmoralizadas e o Fórum dos Governadores ofereceu unidades policiais para reforçar a ação no Distrito Federal em meio a vandalismo.
O procurador-geral da República, Augusto Aras, que jamais tomou providências depois dos primeiros atos de vandalismo na noite de 12 de dezembro e na madrugada do dia 13, resolveu pedir neste domingo ao Ministério Público Federal no Distrito Federal a abertura de uma investigação para responsabilizar os envolvidos nas invasões às sedes dos Três Poderes, em Brasília.
Fonte: g1
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