Redação

Lei de Segurança Nacional dá aos ministros capacidade de intervir em qualquer aquisição.

A Lei de Segurança Nacional e Investimento (NSI, na sigla em inglês) do governo britânico entrou em vigor nesta terça-feira (4), dando ao Estado novos poderes para intervir nas aquisições de empresas e investidores em 17 domínios principais da economia.

Na manhã desta terça-feira (4), o governo publicou um comunicado confirmando que o documento entrará em vigor imediatamente. O comunicado descreveu a NSI como “a maior agitação do regime de segurança nacional do Reino Unido em 20 anos”.

A lei fornece aos ministros a capacidade de examinar e intervir em aquisições feitas por qualquer indivíduo, empresa ou investidor onde haja danos potenciais à segurança nacional britânica.

Ela determina 17 setores da economia onde é necessário conceder aos ministros maiores poderes de supervisão. Agora, eles serão capazes de controlar negócios em uma ampla gama de áreas, incluindo robótica, inteligência artificial, setor nuclear civil, transportes, tecnologia quântica e o espaço de defesa.

O governo já tinha alguns poderes para bloquear acordos onde uma aquisição liderada por estrangeiros poderia afetar elementos como a estabilidade econômica, pluralidade da mídia e a resposta pandêmica.

“O Reino Unido é reconhecido globalmente como um lugar atrativo para investir, mas nós sempre deixamos claro que não hesitaremos em intervir onde for necessário para proteger nossa segurança nacional”, disse em comunicado o secretário de Negócios, Kwasi Kwarteng.

O movimento ocorre em meio à aquisição da fabricante britânica de chips ARM pela multinacional americana Nvidia, por cerca de US$ 54 bilhões (R$ 306,7 bilhões), que causou uma grande controvérsia.

As companhias britânicas se tornaram muitas vezes alvos fáceis para as multinacionais e participações privadas dos EUA. A indústria farmacêutica, por exemplo, tem sido alvo de aquisições lideradas pelos EUA.

Fonte: Sputnik Brasil


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NOTA DO EDITOR: Quem conhece o professor Ricardo Cravo Albin, autor do recém lançado “Pandemia e Pandemônio” sabe bem que desde o ano passado ele vêm escrevendo dezenas de textos, todos publicados aqui na coluna, alertando para os riscos da desobediência civil e do insultuoso desprezo de multidões de pessoas a contrariar normas de higiene sanitária apregoadas com veemência por tantas autoridades responsáveis. Sabe também da máxima que apregoa: “entre a economia e uma vida, jamais deveria haver dúvida: a vida, sempre e sempre o ser humano, feito à imagem de Deus” (Daniel Mazola). Crédito: Iluska Lopes/Tribuna da Imprensa Livre.