Categorias

Tribuna da Imprensa Livre

Juiz Siro Darlan faz Escola. Juiz Damasceno, consciente seguidor
Desembargadores Siro Darlan e João Batista Damasceno
Colunistas, Política

Juiz Siro Darlan faz Escola. Juiz Damasceno, consciente seguidor

Por Bolivar Meirelles

Fazer justiça para o povo simples, vocação dos bons juízes.

Até hoje não agrada ao Desembargador Siro Darlan esse título último. Continua se auto denominando, Juiz. O que, por obrigação de ofício, julga segundo às leis e à consciência. Lei é algo interpretado pelo julgador. Claro que existem julgamentos justos e injustos julgamentos. O Juiz é um ser humano. Não existem seres humanos sem posicionamento. Assim são os juízes. Julgam segundo suas consciências. Afastar juiz de suas atividades de julgar também é ato político e ideológico. Os militares que compõem as Forças Armadas também têm suas obrigações, perante a Pátria e seu Povo. Existiram e existem militares de diversas posturas. Imaginem, àqueles que torturaram e os lesa Pátria. Colaboradores ostensivos dos vendilhões dos recursos patrimoniais do Povo. No caso, o brasileiro. Vendilhões sim, sem quaisquer dúvidas. Entregar a Pátria e seu Povo ao bel prazer dos monopólios e interesses do império norteamericano é atividade inescrupulosa de maus políticos, militares e juízes. A parcela do povo que exalta esses maus figurantes, essas personalidades do mau, também são responsáveis. Quem defende ditadores, torturadores, estupradores e assassinos governamentais, principalmente em próprios militares, das Forças Armadas e das Polícias, são coadjuvantes dessa mixórdia institucional. A história não para e, para que a violência institucionalizada tenha curso, necessário se faz, detentores do Poder, vez por outra, afastar de suas funções, militares patriotas. Os atos institucionais dos Governos Militares Ditatoriais assim fizeram recentemente.

Grande parte da extrema direita continua a defender nas ruas.

Bolsonaristas fanáticos querem reinterpretar a Constituição. (Reprodução)

Afastar juízes justos como o mesmo governo golpista do pós 1964 assim o fez. Cassar mandatos de bons políticos pelos Atos Institucionais. Mais de 6500 militares afastados de seus postos ativos. Sim, excrescência… Felizmente ainda existem resistentes e predispostos. Julgando segundo suas consciências ao lado do Povo e da Pátria. Siro Darlan fez escola, direito das crianças e adolescentes, direitos do povo simples. João Batista Damasceno, bom aluno, vá seguindo junto com Siro Darlan a justiça justa. A boa justiça. A justiça não subordinada aos interesses dos potentados. A justiça ao lado dos socialmente injustiçados. Essa é a luz a se propagar, luz estimuladora a todos. Seguirem os caminhos de Chico Mendes e confrontar com os interesses espúrios dos que defendem a destruição das matas, da Amazônia, dos povos indígenas, dos quilombolas. Justiça aos que vivem do trabalho explorado. Defender explorador é fácil. Defender explorado é difícil. Muito difícil. Fácil mesmo é enfiar a mão na manteigueira, naturalmente quando a manteiga está descongelada. Muito difícil é enfiar a mão na manteigueira quando a manteiga está congelada. Siga juiz desembargador Siro Darlan enfrentando a manteiga congelada. Juiz desembargador João Batista Damasceno, enfiando a mão na manteiga congelada.

É muito mais difícil, mas é o caminho da dignidade do ofício de ser um juiz justo.

BOLIVAR MARINHO SOARES DE MEIRELLES – General de Brigada Reformado, Cientista Social, Colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre, Mestre em Administração Pública, Doutor em Ciências em Engenharia de Produção, Pós Doutor em História Política, Presidente da Casa da América Latina.


Tribuna recomenda!

Related posts

Deixe uma resposta

Required fields are marked *