Redação

O presidente Jair Bolsonaro lançou no início da noite, numa cerimônia no Palácio do Planalto, mais um factoide. Disse que havia conversado com Marcelo Queiroga para que o ministro da Saúde fizesse um “parecer visando a desobrigar o uso de máscara por parte daqueles que estejam vacinados ou que já foram contaminados. Para tirar esse símbolo, que obviamente tem a sua utilidade para quem está infectado”.

A medida de abandonar o uso de máscaras seria obviamente insana. Bolsonaro quis fazer barulho — e, bem ao seu estilo, um barulho de mau gosto.

OUTRA VERSÃO – Oficialmente, o Ministério da Saúde informa outra coisa: o ministro Marcelo Queiroga fará, a pedido de Bolsonaro, um estudo para que se defina a partir de qual percentual da população brasileira já vacinada com a segunda dose as máscaras poderiam não ser mais um item de uso obrigatório.

Na segunda quinzena de maio, o estado de Nova York dispensou o uso de máscaras. Naquele momento, a maioria dos habitantes locais estava vacinada: 62% dos adultos tomaram pelo menos uma dose da vacina e 52% tomaram as duas doses. No Brasil, apenas 11% foram vacinados com duas doses.


Fonte: O Globo