Por Biagio Marasciulo –
Aqui estamos nós para um novo encontro com a correspondência da Itália.
Vamos começar mais um tour para conhecer um dos tesouros tipicamente italianos que a cada ano apresentam um desfile nacional que tem o objetivo de promover o prazer de um produto que une o nosso país em nome da excelência para ser desfrutado à mesa, mas também em muitas outras ocasiões: estamos falando do VINHO ITALIANO !!!
Comecemos por relatar sucintamente aquela que é realmente a origem, a “História do Vinho”, desde os séculos passados em que se teve conhecimento deste produto único na sua espécie, tão apreciado como “companheiro” de gastronomias de todo o Mundo moderno, não moderno e muito mais.
Tudo começou há muitos séculos atrás; vestígios do cultivo de vinhas e ânforas contendo bebidas semelhantes ao suco de uva de várias épocas entre 5000 e 1000 AC, foram encontrados em territórios da Ásia Menor; foram, de fato, as populações fenícias que trouxeram a videira e o vinho para a Grécia; posteriormente, os gregos chegaram ao sul da Itália, comumente conhecido na época como “Magna Grécia”. Assim foi que os etruscos (povos do centro-sul da Itália) e logo depois os antigos romanos cultivaram a vinha produzindo VINHO. A sua origem como bebida deriva certamente da difusão que os romanos fizeram dela nas terras de conquista, entre a França e a Alemanha, mas a Enologia moderna, que é a ciência que estuda o método, o processo pelo qual temos a produção do vinho, certamente data de antes às produções realizadas em território italiano. No início do século XX assistiu-se a uma grande e extraordinária evolução: as vinhas (as plantas originais da videira) foram selecionadas e avaliadas em simultânea com as áreas de produção e conseguiram-se sucessos significativos de qualidade; cada região italiana passou a dar um nome aos seus vinhos nativos e assim ingressou na viticultura moderna com vinhos italianos que entraram em concorrência com os do território francês, tanto por razões de distinção social, mas sobretudo pela notável excelência de qualidade! Ainda hoje, persiste a existência de competição italiana contra a francesa; entretanto o resultado é positivo, porque é indiscutível a grande qualidade que distingue os vinhos italianos e franceses em todo o mundo, assim temos todos nos beneficiado disso
No início os vinhos mais conhecidos eram Lambrusco, Frascati, Valpolicella e Chianti, pois eram engarrafados em “frascos” típicos (garrafas de vidro com fundo largo e revestimento externo de palha), mas a passagem de uma geração para a outra produziu mudanças e melhorias importantes para outros tipos de vinhos; isso acontece graças às Escolas de enologia que deram títulos a especialistas chamados “Sommelier” (nome francês para identificá-los) que difundiram tipos de vinhos obtidos a partir da fermentação de uvas de determinadas “vinhas” que enalteceram o trabalho e o conseqüente produto de Pequenos produtores substancialmente orientados para uma grande qualidade e enraizamento no território de origem do vinho. Na verdade, hoje as “excelências regionais” estão geograficamente distribuídas e reconhecidas internacionalmente. Basta recordar o vinho “espumante” conhecido por “Prosecco” que, juntamente com os vinhos espumantes da região do Piemonte, ultrapassou em qualidade o “Champagne” francês, graças à altíssima qualidade de uvas particulares obtidas a partir de vinhas de plantas montanhosas das regiões abaixo às montanhas alpinas (Piemonte, Vêneto, Trentino Alto Adige e Friuli Venezia Giulia). Dos vinhos produzidos em todas as regiões da Itália não se pode não mencionar; cada uma delas oferece vinhos de grande fama e títulos de excelência a tal ponto que muitos italianos que emigraram para países distantes tentaram propor os mesmos métodos enológicos para obter vinhos de grande valor, mesmo em lugares onde o vinho não era conhecido anteriormente como uma bebida exuberante; exemplos vêm das Américas; do norte, USA e até no Canadá por tipos de vinho tinto, mas sobretudo na América do Sul, entre Argentina, Chile e Brasil, onde se obtêm vinhos de notável qualidade em algumas zonas de clima temperado.
Queridos Amigos Brasileiros, se sabe que no Brasil o “guaraná” e as “vitaminas” são as bebidas do povo apreciadas por todos, mas o prazer de degustar vinhos, uma bebida que traz alegria e felicidade, bem conhecida por todos que a apreciam, tem tido muito sucesso entre Quem consegue valorizar o seu sabor particular e é por isso que em breve examinaremos os vinhos “regionais italianos” que, queremos recordar com orgulho, são únicos no mundo e … modestamente de origem controlada ITALIANA.
ARRIVEDERCI, saluti e abbracci!!!
Correspondência da Itália para TRIBUNA DA IMPRENSA LIVRE de Biagio Marasciulo – Tradução do texto de Miguel Antinarelli. Reprodução PROIBIDA.
QUI ITALIA, … A VOI BRASILE !!! – Corrispondenza per TUTTI
Biagio Marasciulo
Eccoci con un nuovo appuntamento con la corrispondenza dall’Italia.
Cominciamo un altro tour per conoscere una delle preziosità tipicamente italiane che ogni anno presentano una rassegna nazionale al fine di promuovere il piacere di un prodotto che unisce il nostro Paese nel segno di una eccellenza da gustare a tavola, ma anche in moltissime occasioni: stiamo parlando del VINO ITALIANO !!! Cominciamo col raccontare brevemente quella che è davvero la originale “Storia del Vino”, sin dai secoli passati in cui ebbe inizio la conoscenza di questo prodotto unico nel suo genere, che tanto piace come “accompagnatore” delle gastronomie di tutto il Mondo moderno e non solo.
Tutto comincia moltissimi secoli fa; tracce della coltivazione della vite e di anfore contenenti bevande simili al succo di uva sono, datate in varie epoche tra il 5000 ed il 1000 avanti Cristo, sono state ritrovate in territori dell’Asia Minore; furono, infatti, popolazioni Fenice a portare la pianta di vite ed il vino in Grecia; successivamente i Greci arrivarono nell’Italia meridionale, comunemente conosciuta in quel tempo come “Magna Grecia”. Fu così che gli Etruschi (popoli dell’Italia Centro meridionale) e subito dopo i Romani antichi coltivarono la vite producendo il VINO. La sua origine come bevanda deriva sicuramente dalla diffusione che i Romani ne fecero nelle terre di conquista, fra la Francia e la Germania, ma la moderna Enologia, ossia la scienza che studia la metodica che porta alla produzione del vino, risale certamente alle produzioni che avvennero in territorio italiano. All’inizio del ‘900 ci fu una grande e straordinaria evoluzione: i vitigni (le piante origini della vite) vennero selezionati e valutati contestualmente alle zone di produzione e si ebbero significativi successi nella qualità; ogni Regione italiana cominciò a dare un nome ai suoi vini autoctoni e si entrò, così, nella viticultura moderna con i vini italiani che entrarono in concorrenza con quelli dei territori francesi sia per ragioni di distinzione sociale, ma soprattutto per la notevole eccellenza della qualità! Ancora oggi persiste l’esistenza di questa concorrenza italiana nei confronti di quella francese; il risultato è comunque positivo, perché ne ha tratto beneficio l’indubbia grandissima qualità che contraddistingue i vini italiani e quelli francesi in tutto il Mondo! All’inizio i vini più conosciuti erano il Lambrusco, il Frascati, la Valpolicella ed il Chianti, perché imbottigliati in tipici “fiaschi” (bottiglie di vetro con la base larga ed un rivestimento esterno di paglia), ma il passaggio da una generazione all’altra ha prodotto cambiamenti e valorizzazioni importanti per altre tipologie di vini; questo avviene grazie a Scuole di enologia che hanno dato titoli ad esperti denominati “Sommelier” (nome francese per identificarli) i quali hanno diffuso tipi di vini ottenuti dalla fermentazione di uve da “vitigni” particolari che hanno esaltato il lavoro ed il conseguente prodotto di piccoli Produttori orientati sostanzialmente alla grande Qualità ed al radicamento nel territorio di origine del vino. Infatti oggi le “eccellenze regionali” sono geograficamente distribuite e riconosciute a livello internazionale. Basti ricordare il vino “spumante” noto come “Prosecco” che insieme agli spumanti della Regione Piemonte hanno superato in qualità lo “Champagne” francese, grazie alla altissima qualità di uve particolari ottenute da vitigni di impianti collinari nelle Regioni al di sotto delle alte montagne alpine (Piemonte, Veneto, Trentino Alto Adige e Friuli Venezia Giulia). Non si possono tralasciare i vini prodotti in tutte le Regioni d’Italia; ognuna di esse propone vini di grande fama e titoli di eccellenza al punto che molti italiani che sono emigrati in Paesi lontani hanno cercato di riproporre le stesse metodiche enologiche per ottenere vini di grande valore anche in luoghi in cui prima non si conosceva il vino come bevanda lussureggiante; esempi giungono attraverso localizzazioni nelle Americhe; a nord e fino al Canada per tipi di vino rosso, ma soprattutto in America del Sud, fra Argentina, Cile e Brasile, dove in alcune fasce temperate del clima si sono ottenuti vini di qualità notevole.
Cari Amici Brasiliani, è noto che in Brasile il “guaranà” e le “vitaminas” sono le bevande del Popolo amate da tutti, ma il piacere della degustazione del vino, bevanda che porta gioia e felicità, ben conosciute da tutti, ha avuto grande successo e fortuna presso Coloro che ne riescono ad apprezzare il gusto particolare, ed è per questo che andremo ad esaminare prossimamente quelli che sono i vini “regionali italiani” che, vi vogliamo ricordare con orgoglio, sono unici al Mondo e … modestamente di origine controllata ITALIANA.
ATE’-LOGO, cumprimentos e abraços!!!
Corrispondenza dall’Italia per la “TRIBUNA DA IMPRENSA LIVRE” – Rio de Janeiro (BRASIL) – di BIAGIO MARASCIULO – Padova (ITALIA) – Traduzione di MIGUEL ANTINARELLI.
BIAGIO MARASCIULO – Colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre, representante e correspondente internacional na cidade de Pádua, Itália.
MIGUEL ANGELO ANTINARELLI – Tradutor e representante internacional em Roma, Itália. Engenheiro Eletrônico com especialização Pós-Universitária em Engenharia Industrial na Itália. Atuou como bolsista do governo italiano em pesquisa científica na área de Engenharia Biomédica na Universidade de Nápoles (ITA). Além da Itália morou na Alemanha, Estados Unidos, Japão e trabalhou em multinacionais como a Texas Intruments, Goddyear e AGC Asahi Glass.
AGENDA
Tribuna recomenda!
NOTA DO EDITOR: Quem conhece o professor Ricardo Cravo Albin, autor do recém lançado “Pandemia e Pandemônio” sabe bem que desde o ano passado ele vêm escrevendo dezenas de textos, todos publicados aqui na coluna, alertando para os riscos da desobediência civil e do insultuoso desprezo de multidões de pessoas a contrariar normas de higiene sanitária apregoadas com veemência por tantas autoridades responsáveis. Sabe também da máxima que apregoa: “entre a economia e uma vida, jamais deveria haver dúvida: a vida, sempre e sempre o ser humano, feito à imagem de Deus” (Daniel Mazola). Crédito: Iluska Lopes/Tribuna da Imprensa Livre.
MAZOLA
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