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Internet: o bem e o mal do século! – por Emanuel Cancella
Colunistas, Política

Internet: o bem e o mal do século! – por Emanuel Cancella

Por Emanuel Cancella –

Quem diria: a Internet democratizou a informação, tornou-a instantânea, dá a possibilidade a todos de virar top de linha, seja na dancinha, na política, na infantilidade (aliás esta é que dá mais visibilidade).

Moças e rapazes bonita(o)s que precisavam de um BBB ou concurso de misses, ou de uma agencia de modelo ou do programa de auditório na TV, como num recente passado do saudoso Chacrinha.

O saudoso Raul Seixas, o maior roqueiro brasileiro, conta, no seu livro ‘Baú do Raul’ que virou celebridade depois que se apresentou no programa do Chacrinha.

 Hoje esses jovens fazem um vídeo no Youtube, Tik Tok, Instagran e viram celebridade da noite para o dia!

O problema é que a juventude que jogava bola,  soltava pipa, brincava com bola de gude e com boneca, de pique esconde etc, transferiram toda essas atividades para o celular.

Até os paqueradores reclamam que os jovens só têm os olhos voltados para o celular.

E tem problemas graves com o advento dos Bet:

“O termo ‘bet’ em seu significado literal pode ser traduzido como ‘aposto’ em português. No contexto dos jogos de azar, ‘bet’ refere-se a uma aposta feita em relação ao resultado incerto de um evento, como esportes e jogos de cassino, entre outros” (1) .

“No Brasil, as apostas são proibidas aos menores de idade. Nessa faixa de idade, apostar pode causar dependência de jogos de azar, além de outros problemas emocionais graves. Se você é menor de idade e está apostando, ou conhece algum menor de idade que aposta regularmente, avise seus pais ou responsáveis” (2).

O aviso acima da Caixa Economica demonstra que os menores de idade estão jogando!

Os idoso(a)s:

Se no jogo do bicho o apostador tinha que ir até a esquina fazer o jogo, no Bingo procurar uma casa, os cassinos no Brasil são proibidos, mas pela rede social o jogo está na palma da mão, no seu celular, em todo o Brasil e no mundo basta ter um celular.

Eis que surge: a Nomofobia é uma doença cada vez mais comum, mas que pouca gente conhece. Quanto você não consegue deixar o celular ou o computador, cuidado, você pode estar sofrendo de dependência do seu dispositivo eletrônico (3).

A humanidade já enfrentou esses desafios com Alberto Santos Dumont  que inventou o avião é não era para guerra. Com o desenvolvimento da energia atômica que Albert Einstein não almejava a bomba.

E agora temos que enfrentar o desafio da internet.

Aliá foi os EUA que criaram a internet como arma durante a ‘Guerra Fria’.  Quando a URSS se dissolveu os EUA nos apresentou a internet.

Já que é impossível uma vacina, precisamos de uma ‘lei dos meios’, que todo mundo moderno e democrático já possui, para a mídia tradicional e para a internet!

Fonte:

1 – https://www.redib.org/br/wiki/o-que-significa-bet-e-como-funciona/

2 – https://www.caixa.gov.br/jogo-responsavel/Paginas/default.aspx

3 – https://www.camara.leg.br/radio/programas/977152-nomofobia-o-vicio-ao-celular-o-que-saber-e-como-evitar/#:~:text=Nomofobia%20%C3%A9%20uma%20doen%C3%A7a%20cada,sono%2C%20dificuldade%20de%20se%20relacionar.

EMANUEL CANCELLA – Advogado (OAB/RJ 75.300), ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex-diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da Federação Única dos Petroleiros (FUP), fundador e coordenador da FNP, ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, colunista desta Tribuna da Imprensa Livre, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido no site Mercado Livre. Em função das boas práticas profissionais recebeu em 2017 o Prêmio em Defesa da Liberdade de Imprensa, Movimento Sindical e Terceiro Setor, parceria do jornal Tribuna da Imprensa Livre com a OAB-RJ.

Envie seu texto para mazola@tribunadaimprensalivre.com ou siro.darlan@tribunadaimprensalivre.com


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