Por Ricardo Xerém –

Alô autoridade!

O programa Luz Maravilha da Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria de Infraestrutura e da Rioluz, pretende modernizar e tornar mais eficiente todo o sistema de iluminação pública da cidade. O programa contempla também a modernização de todos os postes da Rioluz, o problema é quando vemos isso na prática.

Mais uma vez cobro do prefeito Paes.

Como sabemos a ausência de fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), orientação, treinamento, fiscalização ou ainda inadequação dos equipamentos são fatores relevantes para futura responsabilidade civil do empregador. Então porque observei na Rua Frederico Santoni (foto abaixo), no bairro Engenho da Rainha – atrás da gráfica da Igreja Universal do Reino de Deus, funcionários da Rioluz trabalhando sem os EPIs.

E ainda pior, foi constatar que mesmo após os diversos pedidos para a retirada de entulhos na região (abaixo), nada foi feito senhor prefeito!

Até uma simples boda de árvore, que também pedimos para a gerência executiva, não foi realizada ainda.

Lamentavelmente o descaso do poder municipal com os cariocas é rotina. Até quando?

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MP cria força-tarefa para apurar maus-tratos a jovens infratores no RJ

Deu na EBC e Agência Brasil que o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) criou uma força-tarefa para investigar maus-tratos cometidos contra jovens infratores em unidades do Departamento Geral de Ações Socioeducativas do estado (Degase). O grupo foi criado depois de denúncias de que internas teriam sofrido abusos sexuais cometidos por agentes do Degase.

Unidade do Degase. (Foto: Reprodução/ TV Globo)

O MPRJ informou que, além deste caso, tem recebido, nos últimos anos, notícias de violência institucional ocorrida dentro das unidades socioeducativas, onde são internados os adolescentes em conflito com a lei. Um grande problema enfrentado pelas fiscalizações é a falta de dados disponíveis para consulta e de indicadores de monitoramento relativos à violência.

A força-tarefa é formada por três promotoras de Justiça e tem um prazo de duração inicial de quatro meses. A ideia é que, ao fim deste período, possa ser adotado, junto com o estado do Rio regras e normas para a gestão dessas unidades.

Por meio de nota, o Degase informou que trabalha de forma integrada com o MPRJ e que está “dando todo o suporte para as ações relacionadas às denúncias”.

RICARDO XERÉM é jornalista (DRT-0039871/RJ), titular da coluna “Tribuna do Povo”, ativista social e secretário de comunicação do Movimento Tradição & Juventude do Flamengo.


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