Redação –
Unidade deve receber equipamentos que chegam da China no final do mês.
A prefeitura do Rio de Janeiro entregou neste domingo (19) o hospital de campanha do Riocentro, na zona oeste da cidade. A unidade de campanha da capital fluminense é a maior da rede pública em todo o estado, com 16,5 mil metros quadrados de pavilhão e 13 mil metros quadrados de área construída. Tem 500 leitos, sendo 400 de clínica médica e 100 de UTI, entre os quais 15 com recursos para hemodiálise.
Entretanto, a campanha do Riocentro entrará em funcionamento apenas quando o Hospital Ronaldo Gazolla chegar a 70% de ocupação dos seus 381 leitos. O hospital fica em Acari, zona norte da cidade, e é a referência para tratamento do novo coronavírus na capital.
Sobre o Ronaldo Gazolla, a prefeitura esclareceu que a ampliação dos leitos está sendo feita de maneira gradual e será concluída com a chegada, prevista para os próximos 10 dias, de novos respiradores e monitores, comprados pelo município antes da pandemia, visando reequipar os hospitais da cidade.
No hospital do Riocentro, foram montados um centro cirúrgico com aparelhos de autoclave e termodesinfectador, três salas para procedimentos, e um centro de imagens com tomógrafo e raio-x digital.
Nova leva
Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) saíra da China no próximo dia 27 trazendo uma nova leva de equipamentos e materiais para o hospital de campanha do Riocentro. A chegada ao Brasil é esperada entre os dias 29 e 30 deste mês. A Prefeitura já iniciou a contratação de pessoal para o trabalho no local, incluindo médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes de apoio.
O hospital de campanha do Riocentro tem também 13 postos de enfermagem, sendo um para cada grupo de 30 leitos. Ao chegar e sair do local, os profissionais de saúde farão a desinfecção na área externa do hospital, em contêineres com 18 chuveiros femininos e 18 masculinos, além de local para depósito de roupa suja. Todo fluxo de desinfecção foi elaborado com o apoio de técnicos da Subsecretaria de Vigilância Sanitária.
Monitoramento
Todos os leitos são monitorados por 90 câmeras espalhadas pelo espaço e têm rede de ‘wi-fi’. Dos quatro mezaninos já existentes no Riocentro, três funcionarão como sala de descanso para médicos e enfermeiros. Toda parte de equipamento médico e pessoal será fornecido pela Secretaria Municipal de Saúde.
O investimento inicial para a construção do hospital de campanha foi de R$ 10 milhões, excluindo os recursos destinados à operação e manutenção.
Fonte: Agência Brasil
MAZOLA
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