Por Bolivar Meirelles

Pode até ter chegado a General de Divisão. O Pazuello chegou. Maior posto que um oficial de intendência atinge. Não é em posto que falo. Bolsonaro chegou a capitão reformado. Chegou a Presidente da República. Dois tapetes simplesmente. Abraçados na escrachada situação de possíveis criminosos. Prevaricadores. Um e outro.

Comuniquei ao Pazuello diz o Bolsonaro. Falou comigo diz Pazzuelo. Nada formal…parecem jogadores de “ping- pong”. A realidade ficou no ar. Informalidade em gestão pública… não existe. Palavras? Ao ar. Voam. Voando vão como os “sonhos sonhados”. Comissão de Investigação sobre a Covid 19 não quer saber o que não é. Aliás,… o nada, que nunca foi. “Um manda, o outro obedece”. Nesse caso nem parece haver ordem nem obediência. “Um manda o outro obedece”?. Fuga da fuga. Fuga de um. Fuga de outro. Jogo de Futebol? Hoje, tática de jogo. Ninguém fica com a bola no pé. Jogador driblador? Não mais. Centra a bola. Ninguém com bola no pé. Mas, quando o “gool” sai, sabe-se quem centrou e quem efetivou. Ordem recebida? Ordem não dada? Não é ordem. Desordem sim. Comentário não efetivado? Um falou… informalmente? Em administração pública? Não! Não é ordem…apenas “bate papo de botequim”. Risos, “chopps levantados”. Sorrisos…, falsa alegria.

Mortes e mortes e mortes…insensibilidade total.

Economia inflacionada. Arroz, feijão, farinha, carne, frango caríssimos… morte por Covid 19, morte por fome. Frio intenso? Mata também. Morte! Morte!…”Um manda…outro obedece”. No caso será? Ou…nenhum mandou…apenas um informal “bate papo de botequim”…”falou informalmente?”…isso vale em gestão pública? Claro que não! Mentira sobre mentira! “Um mente, o outro também…” Que a Comissão Parlamentar de Inquérito no Senado Federal identifique a mentira duplamente mentida. A verdade surgirá. Virá à tona a responsabilidade sobre a Covaxim, vacina mal explicada e, com muitos envolvimentos frágeis colocados por general, coronel, tenente coronel do Exército e um cabo da ativa da Polícia Militar de Minas Gerais. Tem civil também. Senadores da República, sejam firmes e não se curvem às indignas pressões do Ministro da Defesa, General Braga Netto e dos Comandantes das Forças Armadas. Civil e militar fazendo ilegalidades são passíveis de processo e, se culpados, condenados. A farda, o terno e gravata, ou a “calça jeans” e a camisa de malha, se identificam quando envolvidos em falcatruas. O crime potencial sempre tem de ser investigado. Confirmado? Claro que punido.

Enfim…que as pesquisas continuem…e, quem só consiga ser tapete…que não venha se apresentar como teto.


BOLIVAR MARINHO SOARES DE MEIRELLES – General de Brigada Reformado, Cientista Social, Colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre, Mestre em Administração Pública, Doutor em Ciências em Engenharia de Produção, Pós Doutor em História Política, Presidente da Casa da América Latina.


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