Por Alcyr Cavalcanti

Wilson Vieira Alves, o Moisés, é morto a tiros na Barra da Tijuca. Disputa pelo domínio das máquinas caça níqueis continua.

A matança continua, desta vez foi o ex-presidente da Escola de Samba Vila Isabel, o sargento reformado do Exército Wilson Vieira, conhecido como Moisés assassinado a tiros na Avenida das Américas na Barra da Tijuca quando com a mulher Shayene Cesário se dirigia para a Quadra da Portela, onde sua esposa Shayene musa da escola seria homenageada.

Moisés, ex-presidente da Vila Isabel, é assassinado no Rio de Janeiro

Moisés foi para o mundo do samba levado pelo capitão Ailton Guimarães, um dos chefes da contravenção e um dos fundadores da LIESA. Capitão Guimarães conheceu Moisés na Brigada de Infantaria Paraquedista e se tornaram amigos. Em sua breve gestão na Vila Isabel, foi campeão do desfile de 2006 com o enredo “Soy Loco por ti America” com patrocínio milionário da PDVSA, a companhia petrolífera venezuelana.

Ex-presidente da Vila assassinado foi preso por corrupção e formação de quadrilha em 2010 | Rio de Janeiro | O Dia
Moisés foi morto a tiros na Barra da Tijuca neste domingo

Em 2010 foi alvo de investigações da Policia Federal na máfia que explorava os caça níqueis em Niterói e São Gonçalo e em novembro de 2011 foi condenado a 23 anos de prisão por contrabando, corrupção e formação de quadrilha pela 4a Vara Federal de Niterói.

Ilegalidade: caça-níqueis voltam aos bares de Lafaiete - Correio de Minas

Havia uma disputa pelo domínio das máquinas com Marco Antônio Lira presidente da Escola de Samba Unidos do Viradouro. Marco Antônio ex-policial civil foi condenado em outubro de 2016 a 23 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato de um subtenente da policia militar. Havia sido preso anteriormente por outros motivos, mas foi logo inocentado.

ALCYR CAVALCANTI – Jornalista profissional e repórter fotográfico, trabalhou nos principais jornais do Rio de Janeiro e de São Paulo e em agências de notícias internacionais. Bacharel em Filosofia pela Universidade do Estado da Guanabara (atual UERJ) e mestre em Antropologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professor universitário, ex-presidente da ARFOC, ex-secretário da Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre.

Envie seu texto para mazola@tribunadaimprensalivre.com ou siro.darlan@tribunadaimprensalivre.com


PATROCÍNIO


Tribuna recomenda!