Redação –
O primeiro encontro entre João Doria (PSDB-SP) e Jair Bolsonaro (PSL-RJ) desde a troca de farpas entre ambos nos últimos meses foi marcada por vaias ao governador de São Paulo e aplausos ao presidente. Os dois compareceram à formatura dos sargentos da Polícia Militar de São Paulo, na manhã desta sexta-feira, dia 10, ao lado de outras autoridades, no Sambódromo do Anhembi, na capital paulista.
O governador foi vaiado em pelo menos três pontos do evento: quando foi anunciado, durante a passagem da tropa e, por fim, antes de seu discurso. Na fala ao público, no entanto, Doria arrancou aplausos com elogios à Polícia Militar. Mesmo com as vaias, o governador manteve certa distância do governo federal. Em seu discurso, destacou que São Paulo é um estado parceiro “das boas ações do Brasil”.
APOIO – “Tudo o que for positivo para o estado, o governador estará ao lado. Em São Paulo, não fazemos oposição ao Brasil, estamos ao lado do Brasil. Todas as propostas positivas para o nosso povo terão o nosso apoio”, disse Doria.
Bolsonaro, por sua vez, foi fortemente aplaudido ao ser anunciado. Ele chegou a descer do palco e tirou fotos com os novos sargentos e seus familiares. No palco, ficou sentado ao lado do governador. No seu discurso, com forte carga ideológica, Bolsonaro lembrou que é paulista (o presidente nasceu em Glicério e cresceu na cidade de Eldorado, no Vale do Ribeira).
Bolsonaro destacou a morte do tenente Alberto Mendes Júnior em 1970, no Vale do Ribeira, durante ação de combate a guerrilheiros comandados por Carlos Lamarca. O presidente auxiliou nas buscas na época, um dos motivos para iniciar sua carreira militar.
“PLANO DE PODER” – De acordo com Bolsonaro, o regime militar tinha como objetivo defender a liberdade da população. “Combatemos a esquerda que queria pela força roubar nossa liberdade impondo um plano absoluto de poder. Perderam! “, disse Bolsonaro.
Bolsonaro foi ao evento acompanhado dos ministros Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Ricardo Salles, do Meio Ambiente, e Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo. O presidente também lembrou de seu discurso na Organização das Nações Unidas (ONU), onde defendeu o trabalho da Polícia Militar do Brasil, considerada uma das mais letais do mundo.
AUTOS DE RESISTÊNCIA – Também na última semana, durante lançamento do pacote anticrime, Bolsonaro afirmou que os chamados “autos de resistência”, homicídios decorrentes de oposição à intervenção policial, seria um sinal de bom trabalho dos policiais. Segundo ele, um agente com 20 autos deveria ter 50.
“É motivo de honra e satisfação estar aqui. E grande parte de vocês que pela suas mãos me honraram. Enquanto vivo estiver estarei ao lado do povo brasileiro, dos nossos policiais que tanto exemplo dão para todos nós”, disse o presidente.
Fonte: O Globo, por Dimitrius Dantas
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