Redação –
A Polícia Federal concluiu ter provas de que o deputado Josimar de Maranhãozinho (PL-MA) cometeu os crimes de peculato, lavagem de dinheiro e de organização criminosa. Os resultados da investigação foram enviados na última sexta-feira (10) ao Supremo Tribunal Federal (STF) e estão em sigilo.
Maranhãozinho foi alvo de uma operação da PF em 1º de dezembro, em que os policiais apuravam supostos desvios de emendas parlamentares destinas à Saúde no Maranhão. Os agentes encontraram dinheiro em endereços ligados ao deputado, mas o valor não foi divulgado.
PROVAS DO DESVIO – A PF concluiu as investigações sobre o deputado na semana passada, informou o jornal O Globo. A TV Globo apurou que os investigadores informaram ao STF que há indícios suficientes de que o parlamentar desviou dinheiro de emendas parlamentares.
Com a conclusão do inquérito pela PF, o ministro Ricardo Lewandowski deve encaminhar a investigação para a Procuradoria-Geral da República avaliar se há elementos para denunciar o deputado ou se é o caso de pedir novas diligências ou arquivar a apuração. O deputado foi procurado, mas ainda não se manifestou.
No início de dezembro, a revista Crusoé divulgou imagens em que Josimar de Maranhãzinho aparece segurando notas de dinheiro. A TV Globo apurou com polícias que têm acesso às investigações que o vídeo faz parte do inquérito concluído na última semana.
EM FLAGRANTE – As imagens foram gravadas, segundo a PF, em outubro de 2020, no escritório do deputado, em São Luís (MA). A investigação da PF aponta que o dinheiro que aparece no vídeo é produto de corrupção.
A operação do início de dezembro contra o deputado federal Josimar de Maranhãozinho é um desdobramento de uma investigação que teve início no ano passado. Em dezembro de 2020, policiais federais também cumpriram mandados em endereços ligados ao parlamentar.
A investigação à época apontou que o deputado destinou emendas parlamentares para os municípios do interior do estado do Maranhão, onde tem reduto eleitoral. O dinheiro era direcionado para os Fundos Municipais da Saúde, mas os gestores firmavam contratos fraudulentos com empresas de fachada que pertencem ao parlamentar, mas estariam em nome de “laranjas”, segundo a PF. A PF estima que a fraude gerou prejuízo de R$ 15 milhões aos cofres públicos.
Fonte: TV Globo
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NOTA DO EDITOR: Quem conhece o professor Ricardo Cravo Albin, autor do recém lançado “Pandemia e Pandemônio” sabe bem que desde o ano passado ele vêm escrevendo dezenas de textos, todos publicados aqui na coluna, alertando para os riscos da desobediência civil e do insultuoso desprezo de multidões de pessoas a contrariar normas de higiene sanitária apregoadas com veemência por tantas autoridades responsáveis. Sabe também da máxima que apregoa: “entre a economia e uma vida, jamais deveria haver dúvida: a vida, sempre e sempre o ser humano, feito à imagem de Deus” (Daniel Mazola). Crédito: Iluska Lopes/Tribuna da Imprensa Livre.
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