Por Sérgio Cabral Filho

Tenho amigos israelenses e palestinos. Amigos judeus e muçulmanos de diversos cantos do mundo e do Brasil.

Oro por uma solução política e pacífica para a questão territorial entre israelenses e palestinos. Que os dois povos convivam em paz e com tolerância.

Mas estamos diante de uma guerra. Provocada pelo Hamas, que desonra todos os esforços de paz de lideranças palestinas do passado como Yasser Arafat. Crianças, jovens e idosos foram assassinados brutalmente pelo Hamas. Desumanos e covardes!

Mataram israelenses civis em território israelense. 50 anos depois da guerra da Síria e Egito contra Israel, a Guerra do Yon Kipur. Num sábado sagrado. Desumanos e covardes!

O Oriente Médio é majoritariamente muçulmano. De diversos segmentos religiosos derivados de Maomé. Com as interpretações próprias do Alcorão, sunitas, xiitas e outros segmentos religiosos muçulmanos se desenvolveram no Oriente Médio e no norte da África.

Na maioria esmagadora dos países muçulmanos o Alcorão é maior que a Constituição nacional, os hábitos e valores morais levam à discriminação das mulheres e de gays. A tolerância é mínima. E o sistema democrático com a participação da população é pífio ou nenhum.

Israel é a única nação do Oriente Médio verdadeiramente democrática! Universidades livres, imprensa livre, pluralidade partidária, direitos difusos garantidos, direitos humanos e civis respeitados, parlamento livre. Sociedade que vai pra rua, como fez recentemente ao protestar contra o governo reacionário de direita de Benjamin Netanyahu na tentativa de reduzir o poder e a independência do judiciário.

O mundo democrático e civilizado deve prestar toda solidariedade ao povo e à nação israelense. Calar-se é se omitir de algo pavoroso e grave: o fascismo religioso de pretensos defensores do povo palestino. O Hamas, como o Hezbolah, o Talibã, o Exército Islâmico são organizações esquizofrênicas e antidemocráticas. Que usam o nome sagrado de Alá para fazer o mal e a barbaridade. A maioria do povo islâmico quer a paz. E deve se rebelar de todas as maneiras contra essa gente.

Não é o povo judeu o inimigo do povo muçulmano. Essas organizações é que levam a pobreza e a miséria à população do Oriente Médio. Que sufocam a imprensa livre, o pensamento divergente e questionador. Que humilham as mulheres. Onde a democracia não existe.

Nós, brasileiros, que lutamos tanto para conquistar a nossa democracia, que acabamos de celebrar 35 anos da nossa Constituição, sendo o período democrático mais longo da nossa história republicana, não podemos nos omitir: solidariedade à democrática e valente nação israelense!

SÉRGIO CABRAL FILHO – Jornalista e Consultor Político da Tribuna da Imprensa Livre.

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