Redação

Farmacêutica brasileira União Química informou, na semana passada, que havia recebido material celular da Rússia para começar a produção do imunizante.

O Brasil irá iniciar a produção da vacina russa contra o coronavírus, Sputnik V, na próxima sexta-feira (15), de acordo com anúncio feito no Twitter dos desenvolvedores da vacina.

A publicação veio de encontro com notícias da farmacêutica União Química, que, na quarta passada (6), declarou já ter recebido material celular da Rússia para fabricar o imunizante.

A expectativa, segundo o diretor de negócios internacionais do laboratório, Rogério Rosso, é fabricar até 8 milhões de doses da Sputnik V por mês.

O imunizante será produzido nas fábricas de Brasília e Guarulhos, no estado de São Paulo.

A Sputnik V começou a ser aplicada em território russo no início de dezembro de 2020. Outros países da América do Sul, como Argentina, Bolívia e Venezuela, já aprovaram o uso emergencial da vacina russa.

Últimos detalhes

Mais cedo, a União Química afirmou que estava se preparando para solicitar a aprovação de uso emergencial da Sputnik V no Brasil e, assim, adicioná-la o à campanha nacional de vacinação. No último dia 8 de janeiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) solicitou dados adicionais sobre a vacina russa.

Uma comitiva da União Química embarcou à Rússia no sábado passado (9) para validar o processo do imunizante no Brasil. A empresa tem a intenção de iniciar a produção da Sputnik V paralelamente à condução dos ensaios clínicos (fase 3) no Brasil.

A Rússia se tornou o primeiro país do mundo a registrar uma vacina contra o coronavírus, batizada de Sputnik V, em agosto de 2020. O imunizante foi criado pelo Centro Gamaleia, em Moscou, em parceria com o Fundo Russo de Investimento Direto.


Fonte: Russia Beyond