Redação

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta 5ª feira (28.jan.2021) que a capacidade de endividamento do Brasil chegou ao limite e que, por isso, a extensão do auxílio emergencial para os mais necessitados durante a pandemia quebraria a economia brasileira. A declaração foi feita ao lado do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, em uma transmissão ao vivo nas contas oficiais do mandatário nas redes sociais.

Assista ao momento (3min20seg):

Lamento, o pessoal quer que continue, vai quebrar o Brasil. Vem inflação, descontrole da economia, um desastre atrás disso aí e todo mundo vai pagar caríssimo. E temos que trabalhar”, declarou.

“Esse problema da covid vai ficar a vida toda. Lamentamos o que acontece em todo o mundo, mortes. Mas vamos ter que aprender a conviver com isso aí”, disse.

Segundo Bolsonaro, uma das maneiras de os brasileiros “conviverem” com o vírus é usufruir uma vacina desenvolvida no país. “O brasileiro é muito criativo, trabalha, temos um ministério excepcional, agora falta dinheiro”, declarou.

O chefe do Executivo afirmou que o governo utilizará recursos recuperados a partir de delações premiadas para investir no desenvolvimento e na produção de um imunizante brasileiro contra a doença.

Bolsonaro afirmou que conversará nos próximos dias com o advogado-geral da União, José Levi, para destinar R$ 500 milhões arrecadados nas delações para a vacina cujo estudo é acompanhado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia.

“Temos que voltar a viver, pessoal, sorrir, fazer piada, brincar, voltar aos estádios de futebol o mais cedo possível, que seja com uma capacidade menor, 20%, 30% da capacidade do estádio. Temos que voltar a viver, cuidar dos mais idosos, de quem tem comorbidade”, disse. Completou afirmando que “as vacinas estão vindo aí. Sempre disse, passou pela Anvisa, a gente compra”.


Fonte: Poder360