Redação –
O presidente Jair Bolsonaro, durante live nesta quinta-feira (7), disse que ele não está fazendo “campanha contra ou a favor da vacina, mas de conscientização”. O tema da vacina contra a covid-19 e o plano de vacinação do Ministério da Saúde foram os principais assuntos tratados durante a transmissão semanal, que hoje teve a participação do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
“Alguns acham que vai fazer uma campanha massiva de vacinação, a campanha é de esclarecimento e você na ponta da linha decide se vai tomar a vacina ou não”, disse o presidente.
O ministro da Saúde disse que o Brasil está montando o maior plano de vacinação do mundo, que deve começar, no máximo, em 45 dias.
Pazuello disse que o plano de vacinação contra a covid-19 está previsto para que, em 12 meses, todo o público-alvo seja vacinado. “Está previsto para nós vacinarmos 50% da população-alvo até junho e os outros 50% até dezembro, com uma margem de mais quatro meses, que seria uma margem para buscar ainda algum grupo que não tenha sido ainda vacinado”, disse. “O objetivo maior nosso é o controle da pandemia. Na hora em que você controla a pandemia, as taxas de contaminação caem e a vida começa a voltar ao normal”.
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Presidente assina decreto reabrindo crédito para compra de vacinas
O presidente Jair Bolsonaro assinou hoje (7) um decreto que reabre crédito extraordinário de R$ 19,9 bilhões para custear vacinação da população contra o covid-19. O crédito de R$ 20 bilhões para esse fim estava previsto em uma Medida Provisória (MP) editada em 17 de dezembro, já no fim do exercício financeiro. Em razão da exiguidade de tempo, explicou o governo, o decreto reabrindo o crédito foi necessário.
“O decreto visa a garantia e a disponibilidade de recursos financeiros para ações necessárias à produção de vacina segura e eficaz na imunização da população brasileira contra a Covid-19”, disse a Secretaria-Geral da Presidência da República, em nota. “Vale ressaltar que a medida possui previsão constitucional, sendo exceção à regra do teto de gastos, e que parte do dinheiro já foi utilizado na compra de insumos, como seringas e agulhas”, acrescentou o órgão.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) teve mais uma série de reuniões hoje (7) com laboratórios produtores de vacinas. A autarquia, no entanto, informou que ainda não recebeu nenhum pedido de uso emergencial ou de registro definitivo de vacinas para covid-19 no Brasil. As reuniões foram de troca de informações, orientações e esclarecimentos de questões técnicas, segundo explicou a Anvisa. O Brasil ultrapassou hoje a marca de 200 mil mortes por covid-19.
Fonte: Agência Brasil
MAZOLA
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